FORMAÇÕES “HUMANISTAS” E PERCURSOS ESTUDANTIS: O CASO DAS UNIVERSIDADES DE PARIS I, CAMBRIDGE, AMSTERDÃ, 1988-1998
História Revista
FORMAÇÕES “HUMANISTAS” E PERCURSOS ESTUDANTIS: O CASO DAS UNIVERSIDADES DE PARIS I, CAMBRIDGE, AMSTERDÃ, 1988-1998
Palavras-chave: Estatuto do saber histórico, Memória ensinada, Formação em História, Mercado de trabalho, Europa.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo questiona a natureza de um saber disciplinar e as ferramentas
que este pode fornecer para melhor se inserir no mundo do trabalho. Investiga-se
também o estatuto do saber histórico na construção do presente de uma sociedade, ou
seja, a necessidade que a sociedade tem da História. Parte-se do caso dos estudantes
da Sorbonne e estende-se a uma comparação com os estudantes de Cambridge e
da Universiteit van Amsterdam, a fi m de compreender a utilidade social que esses
estudantes (e mais largamente as sociedades) conferem à História, instrumento
universitário e canal de aquisição do saber histórico. O presente artigo estuda o
modo como essas representações infl uenciam as aprendizagens e os acessos reais ao
mercado de trabalho. Para tanto, entende-se que a formação em História oferece um
suporte intelectual que permite uma inserção profi ssional variada, ou as aberturas
reais são limitadas a profi ssionais ligados ao domÃnio de um saber histórico e à s
profissões da memória?