O presente artigo traz uma importante discussão sobre formação docente no combate ao racismo estrutural, assuntos que estão presentes nas escolas e na sociedade em que estamos inseridos. O texto tem como destacado como o racismo estrutural o que ainda é pouco compreendido, inclusive entre professores, o que faz com que muitas vezes o assunto seja silenciado ou tratado com desinformação. O estudo traz compreensões de autoras contemporâneas como Djamila Ribeiro e Barbara Carine Pinheiro que em suas contribuições reforçam que o racismo ultrapassa as ações individuais e muitas vezes se encontra enraizado nas instituições, relações de poder e práticas sociais cotidianas, o que inclui o ambiente escolar, o que torna importante que os professores se preparem para enfrentar esse problema de maneira crítica e consciente. O artigo mostra a importância de legislações como as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que fizeram se tornar obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena em nossas escolas, no entanto é importante perceber que mesmo com a obrigatoriedade ainda encontramos desafios em sua efetivação. O artigo mostra que a prática pedagógica antirracista deve ser permanente, indo além de eventos pontuais, o que inclui a escolha de materiais diversos, valorização de autores negros e indígenas, escuta atenta dos estudantes possibilitando o respeito às diferenças.