Este artigo apresenta a descrição e análise das mediações realizadas com estudantes espectadores do Centro de Ensino Médio Urso Branco (Núcleo Bandeirante – Brasília/DF) a partir da recepção teatral de “Axé Nzinga”, de Jonas Sales, em 2017, no auditório da escola. Apresenta o contexto escolar, a sinopse do espetáculo e as mediações realizadas pelo ator, pela professora de Arte e pelos graduandos bolsistas do PIBID-Teatro da Universidade de Brasília. Propõe um diálogo entre a Pedagogia da Autonomia (Freire, 2006), o Método Recepcional (Aguiar e Bordini, 1993), a Pedagogia do Espectador (Desgranges, 2008) e a Estética do Oprimido (Boal, 2009), em prol da ampliação de leitura de mundo dos estudantes-espectadores. Encontra neste diálogo caminhos possíveis para a formação de espectadores oprimidos.
This article presents a description and analysis of mediations developped with students spectators at Centro de Ensino Médio Urso Branco (Núcleo Bandeirante - Brasília / DF) starting from the theatre audience reponse to “Axé Nzinga” by Jonas Sales in 2017, at the school’s auditorium. It deals with the school context, the spectacle`s overview as well as mediations performed by the actor, by the Arts professor and undergraduate students honored with PIBID-Theatre scholarships of Universidade de Brasilia. It presents a dialogue between Pedagogy of Autonomy (Freire, 2006), the Receptional Method (Aguiar and Bordini, 1993), The Pedagogy of the Spectator (Desgranges, 2015) and the Aesthetics of the Oppressed (Boal, 2009), so as to broaden the literature of the word of student-spectators. This dialogue points to possible paths in the emancipation of oppressed spectators.