Formação de enfermeiros no Brasil: de 1995 a 2015
Revista de Enfermagem da UFJF
Formação de enfermeiros no Brasil: de 1995 a 2015
Autor Correspondente: Ana Luiza Stiebler Vieira | [email protected]
Palavras-chave: Enfermeiros, Capacitação de recursos humanos em saúde, Desenvolvimento de pessoal, Educação a distância, Nurses, Health human resource training, Staff development, Education, Distance
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Objetivos:Atualizar a análise da trajetória da graduação em enfermagem no Brasil, apontar a ociosidade das vagas e dimensionar o ensino a distância. Métodos: Estudo quantitativo-descritivo de 1995 a 2015 da oferta de cursos, vagas e concluintes nas instituições públicas, privadas e regiões brasileiras através dos Censos da Educação Superior do Ministério da Educação. Dessa fonte dimensionou-se o ensino a distância e a ociosidade de vagas pelas relações vagas versus ingressos e ingressos versus concluintes. Resultados: Crescimento de 721,3% na oferta
de cursos, 631,9% de concluintes; privatização do ensino de 84,6% em 2015; concentração dos cursos (47,2%), vagas (49,8%), e concluintes (50,8%) no Sudeste; ociosidade média de 28,0% das vagas; e desnecessária oferta de 75.660 vagas no ensino a distância. Conclusão: Apresentam-se como desafios contemporâneos a garantia da qualidade desta formação e uma política de recursos humanos que reoriente o ensino de forma coerente com as diretrizes do SUS.
Resumo Inglês:
Objectives: To update the analysis of the nursing undergraduate trajectory in Brazil, to point out the idleness of the vacancies and to dimension the distance education. Methods: quantitative-descriptive study from 1995 to 2015 of the offer of courses, vacancies and graduates in public, private and brazilian regions through the Higher Education Censuses of the Ministry of Education. From this source, it was measured the distance education and the idleness of vacancies by the vague relations versus tickets and admissions versus graduates. Results: 721.3% growth on courses offered, 631.9% graduates; privatization of education by 84.6% in 2015; concentration of courses (47.2%), vacancies (49.8%) and graduates (50.8%) in the Southeast; average idleness of 28% of vacancies; and unnecessary offer of 75,660 places in distance education. Conclusion: It presents as contemporary challenges the quality assurance of this training and a human resources policy that reoriented teaching in a consistent manner with SUS guidelines.
