Este artigo objetiva pensar como o ensino da filosofia pode produzir processos de transformação nos modos de vida ocasionando experiências de pensamento que ultrapassam o bom senso e o senso comum e problematizam o próprio pensamento no sentido de abri-lo à criação de outros modos de pensar e de agir. A partir da experiência do pensamento deflagrada pelo encontro da filosofia com a educação se desprende um movimento do pensar que afeta a vida de seus ensinantes e aprendentes abrindo-lhes possibilidades de mudanças em seus modos habituais de compreender e se relacionar com a diversidade do mundo, tornando a filosofia um vetor de mutação e uma prática de resistência não apenas dentro, mas também fora da escola.
This article aims to think like the teaching of philosophy produce processes of transformation in lifestyles leading thought experiments that go beyond common sense and common sense and problematize the very thought in order to open it to creation of other ways of thinking and acting. Such questioning of the understanding that the thought experiment gives off a movement of thought that affects the lives of those who practice it, triggering shifts and breaks in the usual ways of understanding and relating to the world and with himself. In this sense, philosophy is been constituted as a vector of mutation and resistance of practice not only within but also outside of school.