Filmes e jogos digitais: narrativas em machinima além do cinema clássico1

Contemporâneos

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R. Santa Adélia. UFABC/ Bacharelado de Ciências e Humanidades - A/C Profa. Dra. Ana Maria Dietrich.
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ISSN: 19823231
Editor Chefe: Ana Maria Dietrich
Início Publicação: 31/10/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Filmes e jogos digitais: narrativas em machinima além do cinema clássico1

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 14
Autores: F. A. Almeida
Autor Correspondente: F. A. Almeida | [email protected]

Palavras-chave: Machinima, Cinema Clássico, Engines, Jogos Digitais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Machinima é o termo utilizado desde meados de 2000 para se referir à apropriação da
tecnologia de jogos digitais para criação fílmica, assim como às obras resultantes. Ele
foi considerado um meio de produção audiovisual alternativo ao cinema e à animação
pelos seus precursores. Todavia, algumas características dos jogos são compreendidas
como entraves para a realização de boas narrativas. Este artigo visa demonstrar que essa
consideração está vinculada à tentativa de reprodução do cinema clássico. Considera-se
a possibilidade de produzir boas narrativas em machinima, sem utilizar necessariamente
as convenções desse cinema, a partir da análise de três casos: Dear Fairy, de Tom
Jantol; Lost in Counting, de Saskia Boddeke; e Unheimliche, de Olivier Delbos, Pierre
Gaudillere, Audrey Le Roi, Jonathan Mutton e Thomas Van Lissum.



Resumo Inglês:

Machinima is the term used since mid-2000 to refer to filmic creation from the
appropriation of digital game technology, as well as the works resulted from this
process. It has been considered an alternative mean of audiovisual production in relation
to cinema and animation techniques. However, some features of these games are
comprehended as obstacles for achieving good narratives. This article aims to
demonstrate that this consideration regards an attempt to reproduce classical cinema.
We consider the possibility to achieve good narratives in machinima without being
restricted by the conventions of this cinema through the analysis of three cases: Dear
Fairy, by Tom Jantol; Lost in Counting, by Saskia Boddeke; and Unheimliche, by
Olivier Delbos, Pierre Gaudillere, Audrey Le Roi, Jonathan Mutton, and Thomas Van
Lissum.