Falas, silêncios e imagens: o cinema de Kim Ki-Duk

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ISSN: 1981-6766
Editor Chefe: Maria Isabel Sousa Barreira
Início Publicação: 10/06/2007
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Ciência da informação

Falas, silêncios e imagens: o cinema de Kim Ki-Duk

Ano: 2010 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: J. M. C. Almeida
Autor Correspondente: J. M. C. Almeida | [email protected]

Palavras-chave: cinema, kim ki-duk; fala, imagem, silêncio

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Propõe-se aqui um percurso de investigação sobre o enunciado oral, o silêncio e as imagens no cinema contemporâneo, tendo como motivação alguns filmes (Bad Guys, 2001, Primavera, verão, outono, inverno... e primavera, 2003, Casa vazia, 2004 e Time, 2006) de Kim Ki-duk, cineasta sul-coreano que vem sendo chamado de “cineasta do silêncio”. Pasolini, Deleuze, Santaella, Steiner e Sontag forneceram o embasamento teórico para entendimento da linguagem híbrida do cinema e do estatuto semiótico que recebem o enunciado oral e o silêncio, no contexto cinematográfico e das artes em geral. A observação dos filmes de Kiduk, como parte do novo cinema coreano, revela particularidades de uma estética em que a recusa da linguagem verbal e a afirmação do corpo ressoam demandas contemporâneas por novos modos de ver e ouvir no cinema.



Resumo Inglês:

We propose an investigation on dialogue, silence and images in the contemporary cinema, taking as motivation some movies (Bad Guys, 2001, Spring, summer, autumn, winter ... and spring, 2003, Empty House, 2004 and Time, 2006) of Kim Ki-duk, South Korean film maker who is being called a “film maker of the silence”. Pasolini, Deleuze, Santaella, Steiner and Sontag supplied the theoretical foundation for understanding cinema ́s hybrid language and the semiotic status of oral utterances and silence in cinema and in arts in general. The observation of Kiduk ́s movies, as part of the new Korean cinema, reveals peculiarities of an aesthetic in which the refusal of verbal language and the affirmation of the body resound contemporary demands for new ways of seeing and hearing on cinema.