EXPERIÊNCIAS INSTITUINTES NA FORMAÇÃO DEPROFESSORES DE SURDOS NO INES

Revista Espaço

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Telefone: (21) 2285-7546
ISSN: 25256203
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 31/12/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

EXPERIÊNCIAS INSTITUINTES NA FORMAÇÃO DEPROFESSORES DE SURDOS NO INES

Ano: 2017 | Volume: Especial | Número: 47
Autores: M. R. Cruz
Autor Correspondente: M. R. Cruz | [email protected]

Palavras-chave: Educação de surdos, Formação de professores de surdos, Escolas para surdos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho resume nossas incursões pelo campo da educação de surdos e mais especificamente pela área de formação de professores de surdos. A partir da abordagem Foucaultiana sobre “O Nascimento da Medicina Social” (2007) traçamos aproximações com o surgimento do atendimento educacional especializado ao surdo no Brasil. Desde entãofomos historicizando (ROCHA, 2007; SOARES, 2005; MAZZOTTA, 2011) a edu-cação de surdos e o surgimento do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) à medida que destacamos sua importância no cenário de transforma-ções sociais para este público em nosso país. A formação dos professores de surdos no INES finalmente entra em cena em meados do século XX e a partir de então procuramos abordá-la de maneira paralela ao avanço das políticas públicas e das tendências pedagógicas para esta população. O Curso Bilíngue de Pedagogia do INES e suas características, principalmente aquelas estam-padas na adoção do bilinguismo, de turmas mistas e de currículo para alu-nos surdos, revelaram para nós um conjunto de particularidades que orientou boa parte de nossos debates. A literatura sobre a surdez, em especial aquela que se autoproclama de “Estudos Surdos”, foi constantemente visitada e sobre ela compomos reflexões acerca de suas políticas culturais (MCGUIGAN, 1996; BARBALHO, 2007). Por outro lado, reforçamos as evidências da “linguistização da surdez” (CARVALHO e JUNIOR, 2014) no debate da literatura e nas práticas institucionais do próprio INES. Nossa abordagem cartográfica (KASTRUP, 2007; ROLNIK, 1999, 2013 procurou considerar as implicâncias de nossa presença no campo sem deixar de explorar as vantagens que ofereceu. Ao final, nossas considerações revelam um pouco do caminho percorrido e sugerem continuidades que devem ser geridas em tempos mais dilatados.