Experiência de técnicos de Enfermagem com anestesia

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 1

Autores: Gonçalves B et. al

Palavras-chave: Anestesia, Tipos de anestesia, Fármacos, Posicionamento

Resumo Português:

INTRODUÇÃO: São drogas que deprimem a deflagração do potencial de ação e, consequentemente, deprimem a condução do impulso elétrico através de uma membrana biológica. OBJETIVO: Descrever os tipos de anestesia baseada em experiência estudantil e profissional. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, narrativo, do tipo relato de experiência, referente à experiência estudantil e profissional com anestésicos. RESULTADOS: A anestesia geral age predominantemente no sistema nervoso central, repercutindo também, em todos os aparelhos e sistemas do organismo. Seu mecanismo intrínseco de ação ainda não é completamente conhecido e por isso a possibilidade de algum prejuízo temporário ou permanente na cognição e na memória sempre foi alvo de considerações. A anestesia peridural, popularizada em 1931 após a descrição do método de abordagem do espaço epidural por Dogliotti, difundiu-se como técnica anestésica e analgésica de escolha para diversos procedimentos. Entretanto, incertezas a respeito dos seus benefícios além do controle da dor e as complicações associadas à sua execução levaram ao declínio do seu uso. Os anestésicos locais são drogas que, quando em fibras nervosas, bloqueiam temporariamente a condução dos impulsos. A grande vantagem de ordem prática dos anestésicos locais é o fato de sua ação ser totalmente reversível, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência. Após o término do efeito anestésico, há recuperação completa da função nervosa. Sem que se evidencie nenhum dano estrutural nas células ou nas fibras nervosa. A raquianestesia é utilizada para cirurgias na região do abdômen e membros inferiores, o anestésico é injetado no espaço subaracnóide da região lombar causando insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio do sistema nervoso. Indução: período que inicia com o estabelecimento da administração do anestésico e segue até o desenvolvimento da efetiva anestesia cirúrgica do paciente. A indução depende diretamente da velocidade com a qual as concentrações eficazes do anestésico chegam ao cérebro. Manutenção: fase responsável pela continuidade da anestesia cirúrgica. Recuperação: é o tempo desde monitoramento em que a administração do anestésico é cessada até que sejam recuperados os reflexos e a consciência. A recuperação depende da velocidade em que o anestésico difunde no cérebro, metabolizado e excretado. Finalmente, diante de tantas informações obtidas na literatura, a anestesia tem como objetivo principal a perda da sensibilidade dolorosa concomitante a perda da consciência dos doentes que serão ser submetidos a um procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: Na antiguidade alguns cirurgiões consideravam a dor uma consequência inevitável do ato cirúrgico, não levando em conta por parte da maioria deles algumas técnicas para aliviar o sofrimento ou a dor relacionada ao procedimento cirúrgico. DESCRITORES: Anestesia, Tipos de anestesia, Fármacos, Posicionamento.