Etnografia de uma caminhada ecológica em meio à paisagem híbrida da ilha

Caderno Eletrônico de Ciências Sociais

Endereço:
Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória - ES - CEP 29075-910 Prédio Bárbara Weinberg - Módulo I - Térreo, Sala 111
Vitória / ES
29060-290
Site: http://periodicos.ufes.br/cadecs/index
Telefone: 27 30252815
ISSN: 2318-6933
Editor Chefe: Paulo Magalhães Araújo
Início Publicação: 30/06/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Etnografia de uma caminhada ecológica em meio à paisagem híbrida da ilha

Ano: 2014 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Márcio Antonio Farias de Freitas
Autor Correspondente: Márcio Antonio Farias de Freitas | [email protected]

Palavras-chave: Áreas protegidas; Caminhada; Conflitos ambientais; Hibridismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto é resultado de minha pesquisa de mestrado, que discute o conflito socioambiental existente no Campinho da Fonte Grande, Vitória-ES, cenário de uma disputa profundamente desigual em termos de poder político dos agentes humanos envolvidos por um espaço urbano “verde”, imprensado entre duas secções de uma área de proteção integral, em que habita um coletivo há gerações. Neste artigo busco, através de uma etnografia realizada numa caminhada ecológica ao Parque Estadual da Fonte Grande, demonstrar as representações dos ambientalistas, que reiteram, ao lado dos gestores do poder público municipal, a oposição entre natureza e sociedade, consolidando políticas de reclusão (natural) e exclusão (social), num cenário marcado pelo hibridismo e onde o coletivo reivindica a permanência e o pertencimento ao lugar, como guardiões atuantes de outro regime de relações entre humanos e não-humanos.



Resumo Inglês:

This text is the result of my master’s research, which discusses about the socioenvironmental conflict existing in Campinho da Fonte Grande, Vitória-ES, scenery of a dispute profoundly unequal in terms of political power of the human agents involved by a “green” urban space, enclosed between two sections of an environmental protection área, in which inhabits a collective for generations. In this article I look for, through an ethnography carried out on a nature hike to the Parque Estadual da Fonte Grande, to demonstrate the representations of environmentalists, which reiterate, beside the managers of the municipal public power, the opposition between nature and society, consolidating policies of reclusion (natural) and exclusion (social), in a scenario marked by hybridism and where the collective claims the permanence and the belonging to the place, as active guardians of another regime of relationships between human and non-human.