ESTUDO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E ESTADO COGNITIVO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: ANÁLISE POR GÊNERO

Brazilian Journal Of Biomotricity

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ISSN: 19816324
Editor Chefe: Marco Machado
Início Publicação: 28/02/2007
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Educação física

ESTUDO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E ESTADO COGNITIVO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: ANÁLISE POR GÊNERO

Ano: 2008 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Antonio Carlos de Quadros Junior, Ruth Ferreira Santos, Anne Caroline Camargo Lamonato, Natália Aparecida Silva Toledo, Flávia Gomes de Melo Coelho, Sebastião Gobbi
Autor Correspondente: Antonio Carlos de Quadros Junior | [email protected]

Palavras-chave: envelhecimento, institucionalização, cognição, atividade física

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

QUADROS JUNIOR, A. C.; SANTOS, R. F.; LAMONATO, A. C. C.; TOLEDO, N. A. S.;
COELHO, F. G. M.; GOBBI, S. Estudo do nível de atividade física, independência
funcional e estado cognitivo de idosos institucionalizados: análise por gênero. Brazilian
Journal of Biomotricity, v. 2, n. 1, p. 39-50, 2008. O gênero pode modular diversas
funções motoras e cognitivas. O objetivo deste estudo foi analisar o estado cognitivo
geral de idosos institucionalizados, bem como analisar, por gênero, nível de atividade
física, independência funcional e perfil cognitivo (estado cognitivo geral, memória e funções executivas) em idosos institucionalizados com quadro sugestivo de demência.
Participaram 7,8% (25 idosos, sendo 11 homens) da população de idosos asilados de
Rio Claro, que eram moradores das três maiores instituições de longa permanência.
Utilizou-se testes cognitivos e questionários de sintomas depressivos, de nível de
atividade física e de independência funcional. A análise estatística utilizada foi a
descritiva e a ANCOVA One-way para análise inter-gêneros. Dos 25 participantes, 22
apresentaram quadro sugestivo de demência. Os 25 idosos apresentaram estado
cognitivo geral médio muito baixo. Nos idosos com quadro sugestivo de demência,
foram encontradas diferenças significativas entre gêneros apenas no estado cognitivo
geral e na flexibilidade mental. Assim, concluímos que idosos institucionalizados
apresentam importante declínio cognitivo e que, nos idosos com quadro sugestivo de
demência, foi possível observar diferenças significativas entre gêneros somente em
estado cognitivo geral e em flexibilidade mental. Porém, devido ao desenho
experimental, não podemos afirmar que somente o gênero modulou tais diferenças.



Resumo Inglês:

QUADROS JUNIOR, A. C.; SANTOS, R. F.; LAMONATO, A. C. C.; TOLEDO, N. A. S.;
COELHO, F. G. M.; GOBBI, S. Study of physical activity level, functional independence
and cognitive status in institutionalized older people: analisys by gender. Brazilian
Journal of Biomotricity, v. 2, n. 1, p. 39-50, 2008. Gender may modulate several motor
and cognitive functions. The aim of this study was to analyze the general cognitive
state of institutionalized older people, as well as to analyze, by gender, the physical
activity level, functional independence and cognitive profile (general cognitive state,
memory and executive functions) in demented institutionalized older people. Twenty
five older people (11 men), comprising 7.8% of institutionalized population living at the
three largest long-term care institutions at the city, took part in this study. Tests and
questionnaires to assess level of physical activity, functional independence, cognitive
and depressive symptoms were applied. Descriptive statistics and ANCOVA One-Way
were used for gender comparisons. From 25 participants, 22 presented a demented
status. The 25 older people showed a very poor average general cognitive state. In
those demented ones, there were found significant differences (p>0.05) only on
general cognitive state and on mental flexibility. We conclude that institutionalized older
people present an important cognitive decline, and that was possible to observe
significant difference between gender only on general cognitive state and mental
flexibility. But, because the experimental design, we not must conclude that only
gender modulates such differences.