ESTIMATIVA DA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO, A PARTIR DE TÉCNICAS ESTATÍSTICAS NÃO PARAMÉTRICAS APLICADAS A SIMULAÇÕES NUMÉRICAS DE WRF. UM CASO DE ESTUDO

Ciência E Natura

Endereço:
Revista Ciência e Natura | Campus Sede-Cidade Universitária | Av. Roraima nº 1000, Prédio 13, Sala 1122 | Fone/Fax +55(55) 3220-8735 | Bairro Camobi
Santa Maria / RS
97105-900
Site: http://www.ufsm.br/cienciaenatura
Telefone: (55) 3220-8735
ISSN: 2179-460X
Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

ESTIMATIVA DA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO, A PARTIR DE TÉCNICAS ESTATÍSTICAS NÃO PARAMÉTRICAS APLICADAS A SIMULAÇÕES NUMÉRICAS DE WRF. UM CASO DE ESTUDO

Ano: 2016 | Volume: 38 | Número: Especial
Autores: Lissette Guzmán Rodríguez, Vagner Anabor, Franciano Scremin Puhales, Everson Dal Piva
Autor Correspondente: Lissette Guzmán Rodríguez | [email protected]

Palavras-chave: kde, previsão probabilística, precipitação intensa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente trabalho emprega-se a estimativa da densidade do kernel (KDE), um método não-paramétrico, para estimar a função densidade de probabilidade de uma variável aleatória, na obtenção de um prognóstico probabilístico de precipitação, a partir de uma previsão por conjunto do modelo WRF. Os nove membros da previsão por conjunto foram obtidos variando a parametrização convectiva do modelo, para um evento de precipitação intensa no sul do Brasil. Na avaliação dos resultados, os estimados de probabilidade obtidos para períodos de 3 e 24 horas, e vários limiares de precipitação, foram comparados com os valores de precipitação estimada pelo TRMM, sem mostrar correspondência morfológica entre ambos. Para acumulados em 24 horas, foi possível comparar com os valores pontuais das observações do INMET, encontrando-se melhor coerência entre as observações e as probabilidades previstas. Foram calculadas medidas de desempenho a partir de tabelas de contingência, para diferentes intervalos de probabilidades, sendo que a previsão da chuva intensa teve maior proporção correta em todos os intervalos de probabilidades, e ao prever precipitação com 75% de probabilidade para qualquer acumulado, não ocorreram falsos alarmes. Além do mais, a precipitação de menor intensidade com probabilidade marginal foi sobre-prevista, apresentando maior índice de falsos alarmes.