Estado, transnacionalidade e políticas globais

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ISSN: 2357-8017
Editor Chefe: Pedro Luiz Costa Cavalcante
Início Publicação: 31/10/1937
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Administração

Estado, transnacionalidade e políticas globais

Ano: 1994 | Volume: 45 | Número: 3
Autores: A. S. MOURA
Autor Correspondente: A. S. MOURA | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Repensar o Estado moderno requer a compreensão do processo de globalização que se consubstancia por meios de atores transnacionais. Neste aspecto, é importante discutir a forma de interação entre o Estado e o setor não-govemamental que, atuando como grupos de pressão, criam políticas globais que debilitam gradualmente a centralidade do Estado e geram uma crise de governabilidade. Como, todavia, as políticas globais se realizam em instâncias locais, a abordagem “beyond the state" torna-se vulnerável na medida em que o Estado é agente, senão definidor, implementador dessas políticas. Para tanto, torna-se oportuna uma parceria entre o Estado e o setor não-govemamental, possibilitando que um processo descentralizador e participativo enseje elementos para redesenhar o Estado.



Resumo Inglês:

Rethinking the modern State
requires comprehension of the
globalization process being carried
out by transnational agents. In that
aspect, it is important to discuss
the form of integnuion between
the State and the non-governmental sector, which -
acting as pressure groups - creates
global policies that gradually
debilitate the centralization of the
State and gene rate a crísis in the
ability to govern. However, since
the global policies are carried out
in local instances, the “beyond the
State ” approach becomes
vulnerable since the State is the
agent, if not the defining agent
then the implementing agent, of
those policies. Therefore, a
partnership between the State and
the non-governmental secto r
becomes opportune to make
possible a decentralizing and
participation process which
includes elements to redesing the
State.



Resumo Espanhol:

Reflexionar sobre el Estado
moderno requiere la comprensión
dei proceso de globalización que
se consolida por intermedio de
actores transnacionales. En este
aspecto es importante discutir la
form a de interacción entre el
Estado y el sector no
gubernamental que, actuando
com o grupos de presión , cria
políticas globales que debilitam
gradualmente la centralidad dei
Estado y generan una crisis de
gobernabilidad . Como, sin
embargo, las políticas globales se
realizan en instancias locales, el abordajc “beyond lhe siate” se
vuelve vulnerable en la medida en
que el listado es agente, si no
definidor, implementador de esas
políticas. Para tanto , se hace
oportuna una sociedad entre el
listad o y el secto r no
gubernamental, permitiendo que
un proceso descentralizador y
participativo favorezea elementos
para redisenar el Estado.