Estéticas das resistências e o documentário: Diário de Exus

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ISSN: 2447746X
Editor Chefe: Maria Cristina Menezes
Início Publicação: 30/11/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

Estéticas das resistências e o documentário: Diário de Exus

Ano: 2019 | Volume: 5 | Número: Não se aplica
Autores: G. A. Sobrinho
Autor Correspondente: G. A. Sobrinho | [email protected]

Palavras-chave: estéticas das resistências, documentário, Diário de Exus, cinema brasileiro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

De 2013 a 2016, foram desenvolvidos três projetos de documentário sob minha direção, na região metropolitana de Campinas-SP, que resultaram na “Trilogia Afro-Campineira”. São três curtas-metragens focados em protagonistas de processos culturais, religiosos e artísticos, todos defensores de manifestações de matrizes africanas e seus potentes hibridismos. Os filmes são Diário de Exus (2015), A Dança da Amizade, Histórias de Urucungos, Puítas e Quijengues (2016) e A Mulher da Casa do Arco-Íris (2017/2018). Todos os filmes tiveram fontes de financiamento como FAEPEX/UNICAMP, FICC e Prêmio Estimulo ao Curta-metragem do Estado de São Paulo e contaram com uma rede de parceiros, da universidade (UNICAMP) e das comunidades e pontos de cultura envolvidos. Desenvolvem-se, nos filmes, o que nomeio como as “estéticas das resistências”, priorizando narrativas afro-diaspóricas, num processo de criação em que confluem estética e política. Esteticamente, trata-se de destacar a convergência e a disputa dos modos observativos, participativos, poéticos e performáticos de realização documentárias, voltados para sujeitos portadores de códigos culturais afrocentrados. Politicamente, realçam-se o papel da cultura e da religião na afirmação e construção identitária do negro, no Brasil. Esse texto documenta o processo de realização do primeiro curta-metragem, Diário de Exus.