A ESTÉTICA DA ANTROPOFAGIA: DEVORAÇÃO, CRÍTICA E CINEMA EM OSWALD DE ANDRADE, GLAUBER ROCHA E OLNEY SÃO PAULO

Revista Memento

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Editor Chefe: Eliana Maria Severino Donaio Ruiz
Início Publicação: 31/01/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

A ESTÉTICA DA ANTROPOFAGIA: DEVORAÇÃO, CRÍTICA E CINEMA EM OSWALD DE ANDRADE, GLAUBER ROCHA E OLNEY SÃO PAULO

Ano: 2012 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Dinameire Oliveira Carneiro RIOS
Autor Correspondente: Dinameire Oliveira Carneiro RIOS | [email protected]

Palavras-chave: Modernismo brasileiro. Antropofagia. Cinema Novo. Estética da fome

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As escolhas de elementos do campo ético e estético aproximam o Modernismo
brasileiro e o Cinema Novo, movimentos artísticos que agenciaram um reconhecimento dos
valores da cultura popular, reelaborando as práticas estéticas e manifestações das culturas que
estão no cerne de nossa formação, além de subsidiar as bases estruturais da nova obra de arte
produzida, buscando constantemente dentro das produções artísticas destes períodos uma
intertextualidade que pretendesse dialogar com o passado e o presente do país em cada um
desses momentos históricos e artísticos. Nesse sentido, este trabalho analisa a posição crítica e
intelectual de três importantes pensadores destes momentos estéticos brasileiros: inicialmente
Oswald de Andrade e Glauber Rocha, intelectuais revolucionários, vanguardistas que
propuseram em suas obras a descolonização da arte brasileira, o primeiro através da metáfora
ritualística da antropofagia transformada numa elaboração teórica da cultura nacional que
aliava barbárie e técnica e o segundo por meio da violência provocada pela fome teorizada na
“Estética da Fome”, discutindo, por fim, como essas duas propostas que nortearam o
Modernismo e o Cinema Novo no Brasil encontram-se presentes na produção fílmica e
intelectual do cineasta baiano Olney São Paulo.