ESPAÇO BANAL, VIDA COMUM: PRÁXIS E CULTURA NAS PERIFERIAS URBANAS

Revista Tamoios

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ISSN: 1980-4490
Editor Chefe: Eduardo Karol
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

ESPAÇO BANAL, VIDA COMUM: PRÁXIS E CULTURA NAS PERIFERIAS URBANAS

Ano: 2023 | Volume: 19 | Número: 2
Autores: S. L. Raimundo, G. C. Franca
Autor Correspondente: G. C. Franca | [email protected]

Palavras-chave: Espaço banal, Cultura e Comum periférico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nas pesquisas, assim como nos ativismos e movimentos sociais, percebe-se o interesse sobre as práticas e a gestão do bem comum. No âmbito deste debate e engajamento é que propomos aqui uma reflexão sobre o comum nos espaços urbanos periféricos. Nossa análise se apoiará basicamente no pensamento de Milton Santos e, mais especificamente, no conceito de espaço banal, de onde dialogamos com outras elaborações, incluindo nossas próprias pesquisas sobre os coletivos e os movimentos de cultura. Assim, é do espaço banal e da perspectiva da geografia, que procuramos analisar as bases materiais e imateriais dos comuns urbanos periféricos, construídos a partir da tessitura feita por mãos de muitos, não somente operários e sindicalistas, mas artistas, trabalhadores e “filósofos da cultura” e mulheres, gênero que historicamente constrói a base intelectual e material dos Comuns das periferias urbanas.



Resumo Inglês:

There is a growing interest in practices and management of the common good, both in academic research and in activism and social movement. Within the scope of this debate and engagement, we propose here a reflection on the common in peripheral urban spaces. Our analysis will basically be based on the thought of Milton Santos and, more specifically, on the concept of banal space, from which we dialogue with other elaborations, including our own research on collectives and cultural movements. Thus, it is from the banal space and from the perspective of geography that we seek to analyze the material and immaterial bases of common urban peripherals, built from the fabric made by the hands of many, not only workers and unionists, but artists, workers and “philosophers of culture”. and women, gender that historically built the intellectual and material base of the commons of the urban peripheries.