Escala, trabalho e saber: uma introdução ao debate escalar na Geografia/Scale, labor and know: an introduction to the scalar debate in geography

Revista Geografia em Atos (Online)

Endereço:
Rua Roberto Simonsen 305 - Vila Santa Helena
Presidente Prudente / SP
19060-900
Site: http://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos
Telefone: (18) 3229-5325
ISSN: 1984-1647
Editor Chefe: José Mariano Caccia Gouveia
Início Publicação: 01/02/1999
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

Escala, trabalho e saber: uma introdução ao debate escalar na Geografia/Scale, labor and know: an introduction to the scalar debate in geography

Ano: 2019 | Volume: 3 | Número: 10
Autores: F.S. Bento, G.S. Claudino
Autor Correspondente: F.S. Bento | [email protected]

Palavras-chave: Escala, escala geográfica, trabalho, saber geográfico.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste início do século, amplia-se a ofensiva do capital sobre o trabalho em monta jamais vista, o que nos instiga a qualificar os desafios e saídas para uma ruptura com o metabolismo societário do capital, levando em consideração que as alternativas propostas que não se pautam na irrupção deste modelo destrutivo, acabam por legitimar as graves contradições que marcam o mesmo. Dessa forma, tencionamos entender o papel da escala geográfica em ler e apreender tal fenômeno, bem como as respostas que a análise escalar pode oferecer dada a necessária ruptura com o atual estado de coisas vigente. Nesse sentido, quais são os desafios que se colocam para empreendermos uma leitura geográfica do trabalho a partir da escala? De que forma a análise escalar pode aclarar os desafios que se interpõem ao questionarmos o modelo societário vigente, ao mesmo tempo em que é preciso que nos perguntemos, o que é escala? De qual (is) escala(s) estamos tratando? Qual o papel que a mesma tem desempenhado na ciência geográfica? Essas e outras questões nos estimulam a tratar tal questão pelo fato de que o mesma tem gerado certa controvérsia no que tange ao efetivo papel da escala na construção do saber geográfico, sendo portanto primordial que possamos nos debruçar sobre a temática, sem deixarmos de considerar os desafios que se interpõem ao optarmos por uma ou mais escalas na construção da objetivação de um determinado processo ou fenômeno a ser analisado.



Resumo Inglês:

At the beginning of this century, the offensive of capital over labor in ever-increasing numbers is amplified, which instigates us to qualify the challenges and opportunities for a rupture with the corporate capital metabolism, taking into account that the proposed alternatives that are not the eruption of this destructive model, end up legitimizing the serious contradictions that mark the same. Thus, we intend to understand the role of geographic scale in reading and apprehending such phenomenon, as well as the answers that scalar analysis can offer given the necessary rupture with the current state of things in force. In this sense, what are the challenges for a geographic reading of work from the scale? How can scalar analysis clarify the challenges that arise when we question the current corporate model, at the same time we need to ask ourselves, what is scale? Which scale (s) are we dealing with? What role has it played in geographic science? These and other issues encourage us to address this issue by the fact that it has generated a certain controversy regarding the effective role of the scale in the construction of geographic knowledge, and it is therefore of the utmost importance that we can focus on the subject, without neglecting to consider the challenges that stand in the way of choosing one or more scales in the construction of the objectification of a particular process or phenomenon to be analyzed.



Resumo Espanhol:

En este inicio del siglo, se amplía la ofensiva del capital sobre el trabajo en monta jamás visto, lo que nos instiga a calificar los desafíos y salidas para una ruptura con el metabolismo societario del capital, teniendo en cuenta que las alternativas propuestas que no se en la irrupción de este modelo destructivo, acaban por legitimar las graves contradicciones que marcan el mismo. De esta forma, pretendemos entender el papel de la escala geográfica en leer y aprehender tal fenómeno, así como las respuestas que el análisis escalar puede ofrecer dada la necesaria ruptura con el actual estado de cosas vigente. En ese sentido, ¿cuáles son los desafíos que se plantean para emprender una lectura geográfica del trabajo a partir de la escala? ¿De qué forma el análisis escalar puede aclarar los desafíos que se interponen al cuestionar el modelo societario vigente, al mismo tiempo que es preciso que nos preguntemos, qué es escala? ¿De qué escala (s) estamos tratando? ¿Cuál es el papel que ha desempeñado en la ciencia geográfica? Esas y otras cuestiones nos estimulan a tratar tal cuestión por el hecho de que el mismo ha generado cierta controversia en lo que se refiere al efectivo papel de la escala en la construcción del saber geográfico, siendo por lo tanto primordial que podamos contemplar la temática, sin dejar de considerarlos los desafíos que se interponen al optar por una o más escalas en la construcción de la objetivación de un determinado proceso o fenómeno a ser analizado.