ERIC WEIL: O HEGELIANISMO FRANCÊS E A QUESTÃO DO SENTIDO

Síntese

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ISSN: 2176-9389
Editor Chefe: Luiz Carlos Sureki
Início Publicação: 31/12/1973
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

ERIC WEIL: O HEGELIANISMO FRANCÊS E A QUESTÃO DO SENTIDO

Ano: 2021 | Volume: 48 | Número: 151
Autores: Judikael Castelo Branco, Evanildo Costeski
Autor Correspondente: Judikael Castelo Branco | [email protected]

Palavras-chave: Filosofia francesa. Hegelianismo. Sentido. Violência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Resumo: Neste artigo refletimos sobre a filosofia como “ciência do sentido” e sobre a tarefa do filósofo a partir do pensamento de Eric Weil. Para tanto, retomamos a relação de Weil com a filosofia francesa contemporânea e seu papel na introdução de Hegel na França. Depois, acompanhamos o seu juízo sobre tentativas de superação do hegelianismo, ocupando-nos de escritos de Weil sobre o existencialismo e sobre as interpretações de Sartre, Alquié e Étiemble para o pensamento de Marx. Por fim, colocamo-nos diante do problema capital da filosofia weiliana: a violência. O desafio de Weil é pensar o sentido da filosofia depois do discurso hegeliano do Absoluto, de um lado, e da “violência total” de Hitler, de outro. A relevância da questão se justifica pela própria tessitura do nosso atual cenário político e intelectual. Tornar-se mais uma vez urgente insistir sobre o valor do esforço do filósofo na luta contra a violência.



Resumo Inglês:

Abstract: In this article we reflect on philosophy as a “science of meaning” as well as on the philosopher’s task based on Eric Weil’s thinking. To do so, we first return to Weil’s relationship with contemporary French philosophy and his role in introducing Hegel in France. Then, we follow his judgment on attempts to overcome Hegelianism, by examining his writings on existentialism and on Sartre, Alquié and Étiemble´s interpretations of Marx’s thought. Finally, we address the main question of Weilian philosophy: violence. Weil’s challenge is to think philosophy after the Hegelian discourse of the Absolute, on the one hand, and Hitler’s “total violence”, on the other. The relevance of the topic is justified by the very structure of our current political and intellectual scenario. Once again it is urgent to insist on the value of the philosopher’s effort to fight against violence.