Epizootias em primatas não humanos durante reemergência do vírus da febre amarela no Brasil, 2007 a 2009

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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ISSN: 1679-4974
Editor Chefe: Elisete Duarte
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

Epizootias em primatas não humanos durante reemergência do vírus da febre amarela no Brasil, 2007 a 2009

Ano: 2011 | Volume: 20 | Número: 4
Autores: Francisco Anilton Alves Araújo, Daniel Garkauskas Ramos, Arthur Levantezi Santos, Pedro Henrique de Oliveira Passos, Ana Nilce Silveira Maia Elkhoury, Zouraide Guerra Antunes Costa, Silvana Gomes Leal, Alessandro Pecego Martins Romano
Autor Correspondente: Francisco Anilton Alves Araújo | [email protected]

Palavras-chave: epizootia, febre amarela, primatas não humanos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: descrever e analisar a mudança do perfil epidemiológico da febre amarela silvestre no Brasil – que passa a ocorrer
fora da Amazônia – a partir de 1999, quando a detecção do vírus em primatas permitiu a aplicação oportuna de novas medidas
de vigilância. Metodologia: este estudo faz uma análise descritiva das epizootias em primatas notificadas ao Ministério da Saúde
(MS) entre 2007 e 2009; para captação dos dados, foram utilizadas a Ficha de Notificação de Epizootia do Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (Sinan) e planilha de notificação diária. Resultados: No período, foram notificadas 1.971 epizootias
em primatas, sendo 73 no ano de 2007, 1.050 em 2008 e 848 em 2009; essas epizootias ocorreram em 520 municípios de 19
estados; do total de epizootias notificadas, 209 (10,6%) foram confirmadas para febre amarela. Conclusão: as informações aqui
discutidas são fundamentais para o aperfeiçoamento da vigilância e a consolidação da notificação de epizootias em primatas, como
instrumento de prevenção de casos humanos da doença.



Resumo Inglês:

Objective: to describe and analyze the change in the epidemiological profile of sylvatic yellow fever – whose cases began
to occur outside the Amazon region, in Brazil – from 1999, when the detection of the virus in primates has led to the timely
implementation of new surveillance measures. Methodology: this study is a descriptive analysis of epizootics in primates
notified to the Ministry of Health between 2007 and 2009; data were captured using the Epizootic Notification Form of the
Brazilian Information System for Notifiable Diseases (Sinan) and daily reporting spreadsheet. Results: from 1,971 epizootics
reported during the period, 73 occurred in 2007, 1,050 in 2008, and 848 in 2009; and 209 (10.6%) were confirmed for
yellow fever; these epizootics have been registered in 520 municipalities of 19 states. Conclusion: the information discussed
herein is fundamental for improving the surveillance and consolidating the notification of epizootics in primates, as a tool
for preventing human cases of the disease.