Entre Santa Bárbara d’ Oeste e o Haiti: maternidade no cotidiano transnacional

Temáticas

Endereço:
Rua Cora Coralina, n.100 - Cidade Universitária
Campinas / SP
13083-896
Site: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas
Telefone: (19) 9696-3764
ISSN: 2595-315X
Editor Chefe: Maria Caroline Marmerolli Tresoldi
Início Publicação: 23/09/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Entre Santa Bárbara d’ Oeste e o Haiti: maternidade no cotidiano transnacional

Ano: 2017 | Volume: 25 | Número: 49
Autores: Etechebere, Rafaela Gava
Autor Correspondente: Rafaela Gava Etechebere | [email protected]

Palavras-chave: Migração, Transmigração, Haiti, Maternidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Procuro discutir neste artigo alguns acontecimentos que marcaram as vidas e os corpos das haitianas Marli e Rose e, a partir de suas narrativas e das nossas vivências cotidianas, apresento algumas reflexões sobre “ser mãe” entre essas haitianas que se estabeleceram em Santa Bárbara d’Oeste. Através de suas experiências com trabalhos precários, com o racismo em sua violência mais diluída e corriqueira, como ocorre no Brasil, elas mostram as possibilidades de “ser mãe” em contextos em que o “prover” e o “cuidar” não podem ser feitos presencialmente e no dia a dia. Apresenta-se, assim, nas estratégias de construto de laços pelas de remessas, do contato frequente por meio de novas tecnologias, uma forma de resiliência à saudade que permeia seu cotidiano.



Resumo Inglês:

In this article I intend to discuss some events that marked the lives and bodies of Haitians Marli and Rose and from their narratives and our daily experience I present some reflections on “being a mother” among these Haitians who settled in Santa Barbara d’Oeste. Through their experiences with precarious work, with racism in their most diluted and commonplace violence, as is common in Brazil, they show the possibilities of “being a mother” in contexts where “providing” and “caring” can not be done face-to-face and day-to-day. In this way, it presents itself in the strategies of building bonds through remittances, through frequent contact through new technologies, a form of resilience to the constant missing that permeates everyday life.