Enfoques y lineamientos RSP para el seguimiento, la medición y la evaluación del desempeño en programas del sector público

Ano: 2001 | Volume: 52 | Número: 1

Autores: G. E. CAIDEN, N. J. CAIDEN

Resumo Português:

O artigo aborda a evolução da mensuração do desempenho e da avaliação de programas
nas organizações do setor público, e destaca-se a significação da mesma na atualidade,
fazendo alusão a casos de países em desenvolvimento. Comenta os principais aspectos da
implementação de um sistema de avaliação e mensuração de desempenho, e discute seus
alcances e limitações.
A busca de medidas apropriadas para a avaliação quantitativa e qualitativa das organizações
do setor público não é nova. Sem dúvida, nos últimos anos, a preocupação em torno
da avaliação dos programas tem aumentado, ao mesmo tempo em que as reformas do
Estado avançam com novos critérios. Assim, a avaliação e a mensuração do desempenho
passaram a ser parte destas reformas , orientadas para maior flexibilização da gerência,
accountability, descentralização, privatização e foco nos usuários.
A avaliação e a mensuração do desempenho implicam na obtenção e interpretação de
dados sobre vários aspectos do processo produtivo: insumos, produtos, resultados, impacto,
produtividade e satisfação do usuário, entre outros. Estes aspectos distintos põem em
evidência a complexidade da tarefa e as dificuldades inerentes a mesma. Assim, por exemplo,
enquanto é relativamente simples a obtenção de dados sobre insumos, esta pode ser
extremamente complexa quando se trata de avaliar o impacto de um programa , onde a
dimensão qualitativa é mais relevante que a quantitativa, e as metas não admitem uma
mensuração precisa.
A introdução da avaliação e da mensuração do desempenho possivelmente encontra
ainda mais dificuldades nos países pobres do que nos ricos. É possível que nem todos os
governos estejam de acordo em realizar uma avaliação do funcionamento de seus programas
por diferentes razões. Por outro lado, para alguns, esta tarefa poderia ser postergada para
o momento em que as estruturas institucionais estivessem consolidadas e que o pessoal
tivesse capacitação mais apropriada para sua realização. Conseqüentemente, cada país
terá que determinar não só a oportunidade para implementar a mensuração do desempenho,
como também escolher que tipo de medidas procurará desenvolver, de acordo com as
características próprias do contexto em que elas serão aplicadas.
Conclui-se que a mensuração do desempenho constitui um instrumento que pode
colaborar com uma maior eficiência e eficácia dos serviços públicos, e propiciar maior
abertura da administração, com maior transparência e aumento da responsabilização por
parte dos funcionários encarregados de tais serviços. Portanto, é recomendável a publicação
periódica dos dados concernentes ao desempenho das organizações públicas, tal como o
fazem as grandes corporações privadas.

Resumo Inglês:

The article approaches the evolution of performance measurement and programme
assessment in public-sector organisations, and it highlights its meaningfulness in present
times, referring to cases of developing countries. It elaborates on the main aspects of the
implementation of an assessment and measurement system and discusses its scope and
limitations.
The quest for appropriate measures for the qualitative and quantitative assessment of
public-sector organisations is not new. Doubtlessly, in recent years the concern about
programme assessment has increased, at the same time, as state reforms advance with new
criteria. Thus, performance assessment and measurement have become part of those reforms,
geared to a more flexible management, accountability, decentralisation, privatisation and
focus on users.
Performance assessment and measurement imply obtaining and construing data on
several aspects of the productive process: inputs, outputs, outcomes, impact, productivity
and user’s satisfaction, inter alia. These distinct aspects expose the complexity of the task
and its inherent difficulties. Thus, for example, while it is relatively easy to gather data on
inputs, data collection can be highly complex when it is about assessing the impact of a programme, in which the qualitative dimension is more relevant that the qualitative aspect RSP
and targets do not allow the performance of an accurate measurement.
The introduction of performance assessment and measurement is likely to meet even
more difficulties in poor countries than in affluent ones. It is possible that not all governments
agree to carry out an assessment of the operation of their programmes for different reasons.
On the other hand, for some governments, this task might be postponed to the moment
when institutional structures are consolidated and the personnel are more appropriately
trained for carrying it out. As a consequence, each country will have to determine not only
the opportunity for implementing performance measurement, but also choose which type
of measures will develop, according to the specific characteristics of the context in which
they will be applied.
The conclusion is that performance measurement represents an instrument that may
provide more efficiency and effectiveness to public services and propitiate more openness
for administration, with more transparency and more accountability. It is therefore advisable
to periodically publish the data regarding the performance of public organisations; such as
large private corporations do.

Resumo Espanhol:

Se reseña la evolución de la medición del desempeño y de la evaluación de programas en
las organizaciones del sector público, y se destaca la significación de la misma en la actualidad,
haciendo alusión al caso de los países en desarrollo. Se comentan los principales aspectos
de la implementación de un sistema de evaluación y medición del desempeño, y se discuten
sus alcances y sus limitaciones.
La búsqueda de medidas apropiadas para la estimación cuantitativa y cualitativa de las RSP
organizaciones del sector público no es nueva. Sin embargo, en los últimos años la
preocupación en torno a la evaluación de los programas se ha incrementado, al tiempo que
se adelantan reformas del Estado con nuevos criterios. Así, la evaluación y la medición del
desempeño han pasado a ser parte de estas reformas, orientadas hacia una mayor
flexibilización de la gerencia, la asunción de nuevas responsabilidades por los servicios
públicos, descentralización, privatización y atención a las necesidades de los usuarios.
La evaluación y medición del desempeño implica la obtención y la interpretación de
datos sobre varios aspectos del proceso productivo, a saber: insumos, productos, resultados,
impacto, productividad y satisfacción del usuario, entre otros. Estos distintos aspectos
ponen en evidencia la complejidad de la tarea y las dificultades inherentes a la misma. Así,
por ejemplo, mientras es relativamente sencilla la obtención de datos sobre insumos, ella
pueda ser extremadamente compleja cuando se trata de justipreciar el impacto de un
programa, donde en ocasiones la dimensión cualitativa es más relevante que la cuantitativa,
y las metas no admiten una medición precisa.
La introducción de la evaluación y la medición del desempeño posiblemente encuentre
aún más dificultades en los países pobres que en los países ricos. En efecto, es posible que
no todos los gobiernos estén de acuerdo en realizar un escrutinio del funcionamiento de sus
programas, por distintas razones. Por otra parte, para algunos esta tarea podría postergarse
para el momento en que las estructuras institucionales estén consolidadas y que el personal
tenga una capacitación más apropiada para su realización. En consecuencia, cada país
tendrá que determinar no sólo la oportunidad para implementar la medición del desempeño,
sino también escoger qué tipo de medidas procurará desarrollar, acorde con las características
propias del entorno en que ellas serán aplicadas.
Se concluye que la medición del desempeño constituye un instrumento que puede
colaborar francamente con una mayor eficiencia y eficacia de los servicios públicos, y
propiciar una mayor apertura de la administración, con mayor transparencia y asunción de
responsabilidades por parte de los funcionarios encargados de dichos servicios. Por tanto,
es recomendable la publicación periódica de los datos concernientes al desempeño de las
organizaciones públicas, tal como lo hacen las grandes corporaciones privadas. Esta práctica
es beneficiosa para la democracia, aún si los datos son negativos para la organización, y se
corra el riesgo de que sean manipulados, debiéndose recordar que a mayor transparencia en
los procedimientos, menos probabilidades habrá de que los datos sean objeto de manejos
dolosos.