Embargo às coisas: alegoria, alienação e marxismo em José Saramago

Revista Galo

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ISSN: 2675-7400
Editor Chefe: FRANCISCO ISAAC D. DE OLIVEIRA
Início Publicação: 20/04/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia

Embargo às coisas: alegoria, alienação e marxismo em José Saramago

Ano: 2022 | Volume: 2 | Número: 6
Autores: Isabela Papke, Mateus Roque
Autor Correspondente: Isabela Papke | [email protected]

Palavras-chave: alienação, alegoria, insólito, marxismo, josé saramago

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo pretende, por meio de uma percepção materialista histórico-dialética, analisar os contos Embargo e Coisas, presentes na coletânea Objecto Quase (1994), de José Saramago. Para tanto, utilizar-se-á os conceitos de Alegoria e Insólito, à luz das formulações de Hansen (2006) e Pierini (2017), respectivamente, atrelados à teorização da Alienação, compreendida aqui a partir do pensamento de Karl Marx (2015), bem como de seus críticos, tais quais Williams (2007), Petrović (2012) e Konder (2015). Com base nos referidos teóricos do literário e das ciências sociais, objetiva-se discutir em que medida os contos saramaguianos, utilizando-se de recursos alegóricos e insólitos, apreendem, em sua composição ficcional, o conceito de Alienação marxista, a fim de se discutir os contornos da sociedade capitalista contemporânea.