Em tempo: uso indevido e excessivo de fórmulas de aminoácidos na alergia ao leite de vaca

Revista Paulista De Pediatria

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ISSN: 1030582
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Início Publicação: 31/12/1992
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Em tempo: uso indevido e excessivo de fórmulas de aminoácidos na alergia ao leite de vaca

Ano: 2015 | Volume: 33 | Número: 3
Autores: V. A. Vanderhoof
Autor Correspondente: V. A. Vanderhoof | [email protected]

Palavras-chave: Editorial 33-4 estrangeiro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Proctocolite alérgica e enterocolite têm sido tratadas por vários anos com sucesso com fórmulas extensamente hidrolisadas.1 Em 1997, o nosso grupo e o grupo de Boissieu et al.2 de Paris relataram independentemente duas séries de pacientes com alergia induzida à proteína do leite de vaca que não responderam às fórmulas extensamente hidrolisadas, mas responderam terapeuticamente a uma formulação infantil à base de aminoácidos.3 Esses pacientes foram subsequentemente expostos a uma fórmula extensamente hidrolisada e, de fato, os seus sintomas retornaram, confirmando a intolerância ao produto extensivamente hidrolisado. Epítopos de ligação com IgE foram demonstrados no soro de leite e na caseína extensamente hidrolisados e são considerados os responsáveis por essas reações.4,5 Uma fórmula à base de aminoácidos foi usada com sucesso para tratar a esofagite eosinofílica e confirmou que essa doença é na verdade um processo alérgico passível de terapia dietética.