Pessoas de toda a Ãfrica, independentemente da região, fervorosamente acreditam que a participação em uma eleição não é apenas uma “responsabilidade civilâ€, mas, fundamentalmente, a oportunidade de decidir quais indivÃduos e/ou grupos assumem a liderança do paÃs em que vivem e,consequentemente, influenciar a evolução das polÃticas e dos programas dos eleitos. O eleitorado africano, infelizmente, não tem sido bem assistido pelo sistema judicial local, particularmente pelas cortes, que têm essencialmente determinado os resultados das eleições no continente. Essa tendência predominante tem impacto devastador sobre a democracia. O papel dos ex-conquistadores europeus de perpetuar essa negação flagrante de participação democrática fundamental do povo persiste, e é evidente hoje que a liberdade de respeitar o voto do eleitor na Ãfrica está intrinsecamente ligada à s exigências frenéticas atuais e aos movimentos em várias regiões para construir novos estados que respondam aos interesses crÃticos dos povos constituintes - longe dos existentes “Estados de Berlimâ€, que em grande parte ainda servem aos objetivos de seus criadores.