Educação patrimonial na arqueologia consultiva: Análise documental sobre ações realizadas no oeste de Santa Catarina (2015-2020)

Cadernos NAUI

Endereço:
Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima - CFH - Departamento de Antropologia - Trindade
Florianópolis / SC
88040-900
Site: https://naui.ufsc.br/cadernos-naui/
Telefone: (48) 3721-2328
ISSN: 2358-2448
Editor Chefe: Alicia Norma González de Castells
Início Publicação: 01/08/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Museologia

Educação patrimonial na arqueologia consultiva: Análise documental sobre ações realizadas no oeste de Santa Catarina (2015-2020)

Ano: 2021 | Volume: 10 | Número: 19
Autores: Valdirene Chitolina
Autor Correspondente: Valdirene Chitolina | [email protected]

Palavras-chave: Educação Patrimonial na arqueologia consultiva; empreendimentos hidroenergéticos no oeste catarinense; indígenas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo é um fragmento da tese “Patrimônio e memória indígena nas escolas do oeste catarinense”, em fase de elaboração no Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da Universidade de Passo Fundo (UPF). Objetiva-se analisar o componente que trata do programa de Educação Patrimonial proposto ou executado nas escolas localizadas nos municípios afetados pelos empreendimentos hidroenergéticos da região. Investigam-se 11 projetos e 14 relatórios que versam sobre as atividades realizadas pelos arqueólogos no âmbito do Licenciamento Ambiental, na área dos empreendimentos hidroenergéticos localizados no oeste catarinense, mantidos no CEOM/Unochapecó, entre 2015 e 2020. Problematiza-se como as ações desses empreendimentos nas escolas regionais têm-se prestado ao cumprimento da legislação e à partilha do conhecimento relacionado ao patrimônio arqueológico indígena. Conclui-se que a arqueologia consultiva interage e interfere em locais que abrigam a memória coletiva das comunidades, no entanto a Educação Patrimonial, afetada pela mercantilização das práticas arqueológicas, não é realizada por meio de um processo sistemático e contínuo, as ações educativas não são a prioridade no contexto desse tipo de projeto e, ao que parece, não se configuram como Educação Patrimonial (contínua e sistemática, pretendida na legislação mais recente), pois são ações temporárias.