Atualmente, a educação especial tem passado por mudanças significativas, graças à crescente conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência e à busca por inclusão efetiva no ambiente escolar. A inclusão escolar é o foco de seu desenvolvimento, que visa integrar alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) em salas de aula regulares, proporcionando-lhes um ambiente que respeite suas particularidades e ofereça suporte adequado. Isso inclui adaptação curricular, uso de tecnologias assistivas, formação contínua de professores e apoio profissional, como psicoeducadores e terapeutas. Legislações educacionais, como a Lei de Inclusão (LBI) e a Política Nacional de Educação Especial, enfatizam a importância da igualdade de acesso à educação de qualidade. No entanto, ainda existem desafios, como a falta de infraestrutura em muitas escolas, a escassez de profissionais qualificados e a resistência à educação inclusiva por parte de certos segmentos da sociedade, cuja compreensão sobre ela permanece limitada. Na prática, a educação especial contemporânea requer um esforço colaborativo entre escolas, famílias e sociedade. O envolvimento ativo das famílias é essencial para o desenvolvimento dos alunos, e as escolas também desempenham um papel importante em garantir que todos os profissionais estejam preparados para atender às necessidades específicas de cada aluno. Além disso, há um reconhecimento crescente de que a educação inclusiva beneficia não apenas alunos com necessidades educacionais especiais, mas também outros alunos, permitindo que eles aprendam a valorizar a diversidade e desenvolvam empatia. Hoje, a educação especial busca ir além dos simples caminhos para a matrícula escolar e promover uma aprendizagem significativa e completa para todos em um ambiente inclusivo e acolhedor, mas ainda enfrenta desafios que exigem comprometimento e inovação contínuos.