Este estudo propõe uma análise teórica aprofundada sobre o conceito de ludicidade com o intuito de fomentar processos de integração na infância precoce em crianças com progresso habitual ou com atrasos ou limitações no desenvolvimento. Ele descreve um plano de suporte e promoção do lazer nas etapas iniciais da vida, levando em conta um perfil de habilidades positivas e negativas de cada criança, em uma intervenção multidisciplinar que envolve a família e considera o aspecto emocional e afetivo como elementos centrais no avanço das aptidões lúdicas. O estudo conclui que a participação regular nas atividades, adaptada às necessidades individuais de cada criança, contribuiria para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, comunicativas e sociais em direção à aquisição de competências avançadas. Aqui, a promoção da inclusão social na infância inicial se refere às oportunidades proporcionadas por meio do ato de brincar, como uma habilidade social para encorajar a interação entre crianças com características diversas, ressaltando a importância de incentivar o brincar em contextos sociais, culturais e educacionais para criar oportunidades de participação, aprendizado e progresso para crianças com e sem limitações. A metodologia empregada nesta pesquisa se baseia em revisão bibliográfica, com o respaldo de autores que abordam a temática da inclusão e das atividades recreativas.