EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL CRÍTICA: REFLEXÕES PARA INTERVENÇÕES EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Reme-Revista Mineira de Enfermagem

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ISSN: 1415-2762
Editor Chefe: Adelaide de Mattia Rocha
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Enfermagem

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL CRÍTICA: REFLEXÕES PARA INTERVENÇÕES EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Ano: 2012 | Volume: 16 | Número: 3
Autores: Ana Paula Abreu Magalhães, Kéziah da Cunha Martins, Teresa Gontijo de Castro
Autor Correspondente: Teresa Gontijo de Castro | [email protected]

Palavras-chave: Educação em Saúde, Educação Alimentar e Nutricional, Nutrição,Atenção Primária à Saúde.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, foram traçados aspectos conceituais relevantes abarcados pela educação alimentar e nutricional crítica e, com base neles, apresentados direcionamentos teóricos para apoio às intervenções em alimentação e nutrição voltadas para grupos específicos da atenção primária à saúde. Desafios encontrados pelo nutricionista diante da promoção de práticas alimentares saudáveis nesse nível de atenção à saúde também foram expostos. Realizou-se revisão bibliográfica crítica mediante seleção direcionada de referências, com o propósito de apresentar conceitos que compõem o panorama atual da educação alimentar nutricional crítica, sem a pretensão de esgotamento do tema. Evidenciou-se a importância da atuação do nutricionista como educador e de forma mais abrangente em todas as etapas das intervenções alimentares e nutricionais, cujo trabalho deve ser fundamentado em teorias pedagógicas norteadoras da educação alimentar e nutricional crítica, que agregam, dentre outros, conceitos da educação em saúde, do aconselhamento dietético, da psicologia grupal, da antropologia da alimentação e da segurança alimentar e nutricional. Dentre os desafios do profissional, destaca-se a fragilidade de sua formação em capacitações pedagógicas analíticas, dinâmicas, criativas e conscientes, além da ausência de uma base teórica consolidada que respalde as ações do nutricionista no contexto.