Economia solidária & visão de mundo: a perspectiva biográfica

Cadernos De Campo

Endereço:
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - sala 1021 - Cidade Universitária
São Paulo / SP
55080900
Site: http://revistas.usp.br/cadernosdecampo
Telefone: (11) 3091-3163
ISSN: 1045679
Editor Chefe: Thiago Oliveira
Início Publicação: 31/12/1990
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia

Economia solidária & visão de mundo: a perspectiva biográfica

Ano: 2011 | Volume: 20 | Número: 20
Autores: Alícia Ferreira Gonçalves
Autor Correspondente: Alicia Ferreira Gonçalves | [email protected]

Palavras-chave: Economia solidária, Biografia,

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta a narrativa biográfica de um poeta popular nascido no sertão do Estado do Ceará. A narrativa biográca de Manoel Evangelista de Brito leva-nos a uma incursão ao universo simbólico do homem sertanejo que se transforma com e na história. Acompanhando o sinal dos tempos, nosso poeta é contemporâneo, um homem de seu tempo. De pequeno agricultor sem-terra no sertão cearense, metamorfoseia-se em crítico da política neoliberal e militante da economia solidária na capital. Em sua trajetória há um deslocamento geográco e simbólico que articula dois planos: estrutura e história. A partir da abordagem biográfica desenvolvida ao longo do artigo podemos apreender o seu valor heurístico para a construção de um conhecimento antropológico dos processos contemporâneos de mudanças (em comunidades pobres) e dos processos que envolvem a (re) significação da estrutura pelos sujeitos sociais.



Resumo Inglês:

This paper presents a biographical narrative of a popular poet born in the backwoods of the State of Ceará. The biographical narrative of the Manoel de Brito Evangelista leads us to a foray into the symbolic universe of man that turns backcountry with and in history. Following the sign of the times, our poet is contemporary, a man of his time. Small landless farmers in the interior of Ceará, metamorphoses into a critic of the neoliberal political and militant solidarity economy in the capital. In his history, there is a geographical shift And co symbolic articulates two levels: structure and history. From the biographical approach Is developed throughout the article we can grasp its heuristic value for the construction of an anthropological knowledge of contemporary processes of change (in communities
poor) and the processes that involve the (re) significant tion of the structure by social subjects.