A ECOLINGUÍSTICA E O ESPAÇO URBANO: UMA ANÁLISE DE FACHADAS COMERCIAIS DA CIDADE DE GOIÂNIA, GOIÁS

Revista de Letras

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ISSN: 0101-8051 / 2358-4793
Editor Chefe: Maria Elias Soares
Início Publicação: 31/12/1977
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

A ECOLINGUÍSTICA E O ESPAÇO URBANO: UMA ANÁLISE DE FACHADAS COMERCIAIS DA CIDADE DE GOIÂNIA, GOIÁS

Ano: 2018 | Volume: 2 | Número: 37
Autores: N. de P. Reis, E. K. N. N. do Couto
Autor Correspondente: Natália de Paula Reis, Elza Kioko Nakayma Nenoki do Couto | [email protected]

Palavras-chave: Ecolinguística. Fachadas comerciais. Espaço urbano.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem o objetivo de analisar paisagens linguísticas da cidade de Goiânia - Goiás, dando ênfase aos recursos semióticos de fachadas comerciais desse espaço urbano. Para tanto, os estudos de Gorter (2006), Gorter e Shohamy (2009) e Blommaert (2013) sobre as noções de paisagem linguística, e a perspectiva Ecolinguística de H. H. do Couto (2011, 2017), Couto e Busnardo Filho (2017) embasam essa pesquisa. O corpus se constitui de registros fotográficos de fachadas comerciais localizadas em duas diferentes regiões da cidade de Goiânia, uma mais central e outra mais periférica. Observando as fotografias, percebemos a materialização de superdiversificados repertórios comunicativos, ou seja, uma paisagem linguística plural constituída por recursos diversos. Notamos ainda que fachadas localizadas em bairros mais centrais tendem a ser mais globais e impessoais, enquanto as situadas em bairros periféricos tendem a ser mais locais e pessoais. Longe de ser ambientes monolíngues como defendem os estudos ecolinguísticos, as fachadas refletem uma enorme diversidade linguístico-cultural que geralmente caracteriza os espaços urbanos.