DO REALISMO INGÊNUO À INGENUIDADE PERIGOSA: CRISE E TELEOLOGIA DA HUMANIDADE EUROPEIA EM HUSSERL

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ISSN: 2176-9389
Editor Chefe: Luiz Carlos Sureki
Início Publicação: 31/12/1973
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

DO REALISMO INGÊNUO À INGENUIDADE PERIGOSA: CRISE E TELEOLOGIA DA HUMANIDADE EUROPEIA EM HUSSERL

Ano: 2019 | Volume: 46 | Número: 144
Autores: Carlos Cortes Tourinho
Autor Correspondente: Carlos Cortes Tourinho | [email protected]

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Resumo Português:

O presente artigo aborda a crítica de Husserl à doutrina do naturalismo. Relaciona a referida crítica nas origens da fenomenologia com o período das reflexões sobre a crise do homem europeu. Mais precisamente, o artigo investiga a hipótese de que haveria uma inseparabilidade entre o realismo filosoficamente ingênuo das ciências positivas (adotado pelas ciências naturais, bem como pe­las ciências humanas) e a ingenuidade perigosa de tais ciências (cujos reflexos se fazem notar na formação da humanidade europeia, na primeira metade do século XX). Tal hipótese nos permitiria, enfim, elucidar o ímpeto da crítica de Husserl ao naturalismo, revelando-nos a ideia de uma “teleologia oculta” da referida humanidade.