Do diálogo para o diálogo: o início do movimento adventista do sétimo dia e sua participação em diálogos interdenominacionais

Caminhos de Diálogo

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ISSN: 2595-8208
Editor Chefe: Elias Wolff
Início Publicação: 01/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

Do diálogo para o diálogo: o início do movimento adventista do sétimo dia e sua participação em diálogos interdenominacionais

Ano: 2018 | Volume: 6 | Número: 8
Autores: Douglas de Souza Reis
Autor Correspondente: Douglas de Souza Reis | [email protected]

Palavras-chave: Adventismo, milerismo, diálogo interdenominacional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na efervescência do cenário religioso da América do Norte protestante no século XIX, o experimentalismo proporcionado por movimentos revivacionistas deu origem a diversos segmentos cristãos, entre os quais alguns se consolidaram como denominações, permanecendo até a contemporaneidade. O adventismo do sétimo dia, uma das facções do movimento interdenominacional conhecido como milerismo, surgiu como expressão do restauracionismo, propondo retorno radical à Bíblia. Seu início foi marcado pela tendência de evitar a organização formal, seguindo a máxima do milerita George Storrs, segundo quem, ao se organizar, um grupo religioso se tornava Babilônia. Entretanto, uma década após seu surgimento, nota-se o estabelecimento de um corpo doutrinário definido e alguns passos importantes rumo à organização, processo que culmina em 1861 com a escolha do nome Igreja Adventista do Sétimo Dia. Em suas primeiras décadas, os adventistas sabatistas permaneceram em diálogo com grupos afins, como demais epígonos do milerismo e os batistas do sétimo dia – enquanto outros intercâmbios se davam de maneira polêmica. Tão somente em meados do século seguinte, os adventistas dialogariam com o mundo evangélico, resultando na publicação do controverso material Questions on doctrine. A partir de então, outros diálogos interdenominacionais ocorreram, confirmando a vocação do movimento para interagir como o mundo cristão em geral.



Resumo Inglês:

In the effervescence of the religious scene of protestant America in the nineteenth century, the experimentalism provided by revivalist movements gave rise to several Christian segments, among which some were consolidated as denominations, remaining until the contemporaneity. Seventh-day adventism, one of the factions of the interdenominational movement known as millerism, emerged as an expression of restorationism, proposing a radical return to the Bible. Its beginning was marked by the tendency to avoid formal organization, following the maxim of the millerita George Storrs, according to whom, when organized, a religious group became Babylon. However, a decade after its emergence, it is noticeable the establishment of a defined doctrinal body and some important steps towards organization, a process culminating in 1861 with the choice of the name Seventh-day Adventist Church. In its first decades, sabbatarian adventists remained in dialogue with similar groups, such as other epigones of the millerism and the baptists of the seventh-day – while other exchanges were polemical. Only in the middle of the following century, adventists would dialogue with the evangelical world, resulting in the publication of the controversial Questions on doctrine. From then on, other interdenominational dialogues.