DITADURAS DO CONE SUL: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA DE RESISTÊNCIA A PARTIR DO ARAGUAIA

Revista Hoplos

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Editor Chefe: Danilo Sorato
Início Publicação: 01/07/2017
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciência política

DITADURAS DO CONE SUL: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA DE RESISTÊNCIA A PARTIR DO ARAGUAIA

Ano: 2019 | Volume: 3 | Número: 4
Autores: Rafaela Mano Elisário
Autor Correspondente: Rafaela Mano Elisário | [email protected]

Palavras-chave: ditadura, luta armada, américa latina, democracia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As ditaduras dos países do chamado Cone Sul representaram um período de autoritarismo institucional com restrição das liberdades democráticas e aplicação sistêmica de práticas de tortura na América Latina. Cada país que atravessou o enfrentamento aos regimes ditatoriais produziu suas próprias estratégias e ferramentas na busca pelo restabelecimento democrático. Neste sentido, analisaremos uma das experiências fabricadas em solo brasileiro e que compõe o conjunto de movimentos contrários as ditaduras do Cone Sul. A resistência, em suas mais diversas formas, nasce como elemento fundamental na oposição à Ditadura Civil- Militar Brasileira. Os movimentos, organizações e partidos de esquerda, na perspectiva da luta pelo retorno da democracia no país, trouxeram à tona os debates teóricos e, por conseguinte práticos, a serem utilizados como caminho para superação do regime militar e construção de um governo popular e soberano. Neste contexto, a luta armada surgiu como uma das alternativas de resistência ao estado de exceção estabelecido a partir de 1964 no país e o Partido Comunista do Brasil, através das suas opções teóricas e alinhamento político, atuou a partir da Guerrilha do Araguaia no enfrentamento armado frente ao período de interrupção do ciclo democrático no Brasil.



Resumo Inglês:

The dictatorships in the countries of the so-called Southern Cone represented a period of institutional authoritarianism, democratic freedoms restricted and systemic application of practices of torture in Latin America. Each country that crossed the confronting dictatorial regimes produced their own strategies and tools in these arch for Democratic restoration. In this sense, we will examine one of the experiences made in Brazil and that makes up the set of movements against dictatorships in the Southern Cone. The resistance, in its various forms, is born as a fundamental element in the opposition to the Brazilian Civil Military Dictatorship. The movements, organizations and left-wing parties, in view of the fight for there turn of democracy in the country, brought to the fore the theoretical discussions and practical, to be used as a way too vercome the military regime and building a popular and sovereign Government. In this context, the armed struggle has emerged as one of the alternatives of resistance to the State of exception established from 1964 in the country and the Communist Party of Brazil, through their theoretical and political alignment options, served from the Araguaia guerrilla in the armed conflict during the period of interruption of democratic Brazil cycle.