DISTÚRBIO PÓS-TRAUMÁTICO DE STRESS, QUALIDADE DO SONO, ANSIEDADE, DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO

Journal of Nursing and Health

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ISSN: 2236-1987
Editor Chefe: Adrize Rutz Porto
Início Publicação: 01/06/2011
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

DISTÚRBIO PÓS-TRAUMÁTICO DE STRESS, QUALIDADE DO SONO, ANSIEDADE, DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: L. Ostacoli, A. Saini, A. Berruti, E. Rametti, L. Dogliotti, R. L. Picci, P. M. Furlan
Autor Correspondente: L. Ostacoli | [email protected]

Palavras-chave: Doença neoplástica, quimioterapia, distúrbio pós-traumático de stress, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, qualidade de vida.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: Avaliação da prevalência de Distúrbio Pós-Traumático de Stress (DPTS), ansiedade e depressão, qualidade do sono e qualidade de vida em pacientes oncológicos consecutivos, durante tratamento quimioterápico em relação à população em geral; avaliação comparativa da prevalência de Distúrbio Pós-Traumático de Stress (DPTS), ansiedade e depressão, qualidade do sono e qualidade de vida em pacientes oncológicos em tratamento adjuvante versus pacientes oncológicos em tratamento por doença metastática. Materiais e métodos: Foram pesquisados pacientes consecutivos em tratamento de quimioterapia por doença neoplástica de acordo com os seguintes instrumentos: o Distúrbio PósTraumático de Stress foi avaliado mediante o questionário Impact of Event Scale (IES); os níveis de ansiedade e de depressão mediante a Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS); a qualidade do sono com o auxílio do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); a qualidade de vida através do Functional Assessment of Cancer Therapy – General (FACTG).Resultados:Foram avaliados 173 pacientes, dos quais, 61 (35,3%) em tratamento de quimioterapia adjuvante e 112 (64,7%) em tratamento quimioterápico por doença metastática. Na população global, a supremacia de Distúrbio Pós– Traumático de Stress foi de 8%; a de distúrbio do sono 30%; a de ansiedade 15 - 20%; de depressão 15%. A prevalência na população em estudo do Distúrbio Pós–Traumático de Stress foi maior em relação aos dados presentes na literatura (45,1% versus 8%); a dos distúrbios do sono maior (62,8% versus 30%); a da ansiedade maior (40% versus 15 – 20%); a da depressão maior (31,1% versus 15%). Não foram encontradas diferenças significativas no que se refere à prevalência de Distúrbio Pós-Traumático de Stress (P=0,768), dos distúrbios do sono (P=0,978), da ansiedade (P=0,351), da depressão (P=0,958) e da qualidade de vida (P=0,675), nos pacientes em tratamento de quimioterapia por doença metastática em relação aos pacientes em tratamento adjuvante.Conclusões: A prevalência dos distúrbios psicológicos na população em estudo se apresenta significativamente maior em relação a da população em geral; esse dado confirma a necessidade de intervenção psiquiátrica de consulta e de ligação (liaison) nos pacientes neoplásticos em tratamento quimioterápico. Tal necessidade não difere entre os pacientes em tratamento adjuvante e os que estão em tratamento por doença metastática, não havendo diferenças significativas na incidência dos distúrbios avaliados entre os dois grupos acima.



Resumo Inglês:

Objectives: To assess the prevalence of disorder Posttraumatic Stress (DPTS), anxiety and depression, quality of sleep and quality of life in cancer patients consecutively during chemotherapy compared to the general population, the prevalence of benchmarking Disorder Post Traumatic Stress (DPTS), anxiety and depression, quality of sleep and quality of life in cancer patients during adjuvant treatment versus cancer patients in treatment for metastatic disease. Methods: We surveyed consecutive patients undergoing chemotherapy treatment for neoplastic disease in accordance with the following instruments: the disorder Posttraumatic Stress was assessed by questionnaire Impact of Event Scale (IES), the levels of anxiety and depression through the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS); sleep quality with the help of the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), the quality of life through the Functional Assessment of Cancer Therapy - General (FACT-G). Results: We evaluated 173 patients, of whom 61 (35.3%) treated with adjuvant chemotherapy and 112 (64.7%) in chemotherapy for metastatic disease. In the overall population, the supremacy of Disorder Posttraumatic Stress was 8%, a sleep disorder 30%; anxiety to 15 - 20%, 15% from depression. The prevalence in the study population Disorder Posttraumatic Stress was higher compared to data in the literature (45.1% versus 8%), the largest of sleep disorders (62.8% versus 30%) of the anxiety higher (40% vs. 15-20%), the major depression (15% versus 31.1%). No significant differences were found with regard to the prevalence of disorder Posttraumatic Stress (P = 0.768), sleep disorders (P = 0.978), anxiety (p = 0.351), depression (P = 0.958) and quality of life (P = 0.675) in patients undergoing chemotherapy treatment for metastatic disease compared to patients treated adjuvante.Conclusões: The prevalence of psychological disorders in the study population appears significantly higher than in the general population; This finding confirms the need for psychiatric intervention consultation and liaison (liaison) in neoplastic patients undergoing chemotherapy. This need not differ between patients in the adjuvant treatment and those receiving treatment for metastatic disease, with no significant differences in the incidence of the disorders assessed between the two groups above.



Resumo Espanhol:

Objetivos: Evaluar la prevalencia del trastorno de estrés postraumático (DPTS), la ansiedad y la depresión, la calidad del sueño y la calidad de vida en pacientes con cáncer de forma consecutiva durante la quimioterapia en comparación con la población general, la prevalencia del trastorno post evaluación comparativa Estrés Traumático (DPTS), la ansiedad y la depresión, la calidad del sueño y la calidad de vida en pacientes con cáncer durante el tratamiento adyuvante en comparación con pacientes con cáncer en tratamiento para la enfermedad metastásica. Métodos: Estudiamos pacientes consecutivos sometidos a tratamiento de quimioterapia para la enfermedad neoplásica, de acuerdo con los siguientes instrumentos: el estrés postraumático trastorno se evaluó mediante el cuestionario de impacto de Event Scale (IES), los niveles de ansiedad y depresión a través de . la Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), la calidad del sueño con la ayuda del Índice de Calidad del Sueño de Pittsburgh (PSQI), la calidad de vida a través de la evaluación funcional de la terapia contra el cáncer - General (FACT-G) Resultados: Se evaluaron 173 pacientes, de los cuales 61 (35,3%) tratados con quimioterapia adyuvante y 112 (64,7%) en la quimioterapia para la enfermedad metastásica. En la población general, la supremacía del trastorno por estrés postraumático fue del 8%, un trastorno del sueño 30%, la ansiedad y el 15 - 20%, el 15% de la depresión. La prevalencia en la población de estudio Estrés Postraumático Trastorno fue mayor en comparación con los datos de la literatura (45,1% versus 8%), el mayor de los trastornos del sueño (62,8% versus 30%) de la ansiedad mayor (40% vs 15-20%), la depresión mayor (15% frente a 31,1%). No se encontraron diferencias significativas en cuanto a la prevalencia del trastorno por estrés postraumático (P = 0,768), trastornos del sueño (P = 0,978), la ansiedad (p = 0,351), depresión (p = 0,958) y calidad de vida (P = 0,675) en los pacientes sometidos a tratamiento de quimioterapia para la enfermedad metastásica en comparación con los pacientes tratados adjuvante.Conclusões: La prevalencia de los trastornos psicológicos en la población de estudio parece ser significativamente más alta que en la población general; Este hallazgo confirma la necesidad de una intervención psiquiátrica consulta y enlace (enlace) en pacientes neoplásicos sometidos a quimioterapia. Esta necesidad no fue diferente entre los pacientes en el tratamiento adyuvante y los que reciben tratamiento para la enfermedad metastásica, sin diferencias significativas en la incidencia de los trastornos evaluados entre los dos grupos anteriores.