A Disputa do Imaginário: as representações do cangaço no cinema nacional (1950)

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Editor Chefe: Alberto Gawryszewski
Início Publicação: 31/10/2007
Periodicidade: Semestral

A Disputa do Imaginário: as representações do cangaço no cinema nacional (1950)

Ano: 2010 | Volume: 3 | Número: 6
Autores: Caroline Lima Santos
Autor Correspondente: Caroline Lima Santos | [email protected]

Palavras-chave: História, Cinema, Cangaço, Representações e Imaginário

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O imaginário popular sobre o movimento do cangaço inspirou cordéis, músicas e diversos filmes,
produzidos no Brasil. Diante disso, convidamos o leitor a pensar sobre a produção cinematográfica
da década de 1950, a partir da película “O Cangaceiro”, do cineasta Lima Barreto, que lançou
uma nova linguagem cinematografia com esta obra, a linha western. A proposta do artigo na
perspectiva do imaginário seria discutir como o mito do cangaço através de filmes. “O Cangaceiro”
lançou idéias e representações que ligam o movimento, o seu espaço geográfico, o nordeste
brasileiro, a questões referentes à violência, o debate entre o arcaico e o moderno, e as abordagens
dadas ao movimento através dos seus personagens. O trabalho focará as possibilidades da
relação história-cinema e o cinema enquanto fonte de pesquisa.



Resumo Inglês:

The people’s imaginary over the folklore splinter group of the “cangaço”, inspired popular
traditional poetry, songs, and several films, produced in Brazil. As a result, we invite the reader to
think about the film Industry in the 1950s, starting with the film “O Cangaceiro (The Bandit)” by
the movie maker Lima Barreto who with this motion picture launched a new film language, the
western line. In the perspective of the imaginary what this article intends to do is to get through
films like “O Cangaceiro (The Bandit)” and discuss the myth of “cangaço”, which is their way
of living. This film has initiated ideas and representations that are linked; to the movement; its
geographical area, the Brazilian Northeast; to issues related to violence; to the debate between
the archaic and modern; and to the approaches given to the movement by their characters. This
article focuses on the possibilities of the relationship cinema history, and the cinema itself as a
source of research.