A dinâmica do emprego e da desigualdade na renda do trabalho nos serviços do Rio Grande do Sul entre 1996 e 2005

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ISSN: 1982-6745
Editor Chefe: Rogério Leandro Lima da Silveira
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Quadrimestral

A dinâmica do emprego e da desigualdade na renda do trabalho nos serviços do Rio Grande do Sul entre 1996 e 2005

Ano: 2009 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: Valter José Stülp, Izete Pengo Bagolin, Leonardo Amaral Scavoni
Autor Correspondente: Valter José Stülp | [email protected]

Palavras-chave: Desigualdade, emprego, serviços

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo analisa a dinâmica do emprego e da desigualdade na renda
do trabalho nos serviços do Rio Grande do Sul entre 1996 e 2005. Para isso faz uso
dos dados da RAIS (do Ministério do Trabalho e Emprego), do cálculo do índice de
Gini e da estimação de regressões em Cross-section. Os resultados mostram que
ocorreu aumento de 32% no emprego formal durante o período estudado. Olhando
de forma desagregada, percebe-se que esses aumentos ocorreram, também, na
maioria dos setores de serviços, com exceção de apenas dois. No entanto, isso não
permite afirmar que houve desenvolvimento. Os aumentos do número de pessoas
ocupadas ocorreram nas faixas salariais mais baixas - até dois salários mínimos. As
reduções ocorridas foram nas faixas acima de cinco salários mínimos. Olhando para a
escolaridade é possível perceber que reduziu o número de trabalhadores com ensino
fundamental incompleto e aumentou o número de trabalhadores com ensino
fundamental completo. Isso leva à conclusão de que a remuneração média, em
número de salários mínimos, por nível de escolaridade tenha diminuído nesse período.



Resumo Inglês:

The main objective of this paper is to understand the employment and income
dynamics in the services, in the State of Rio Grande do Sul, from 1996 to 2005. The
source of the data used is RAIS (from the Ministery of Labor) and the analysis deals
with Gini index and Cross-section regressions. The results show increase in the
number of formal workers in the majority of the state’s services sectors, with the
exception of two. But, this does not characterize a stage of economic development,
because the number of workers augmented in the low income levels, up to two
minimum wages, while, in higher income levels, above five minimum wages, it
diminished. During the same period the number of workers with higher schooling
increased and the number of those with lower schooling decreased. Thus, the
conclusion is that a reduction occurred in the average number of minimum wages
received by the worker, in each of the schooling levels.