DENSIDADE BÁSICA E RETRATIBILIDADE DA MADEIRA DE CLONES DE TRÊS ESPÉCIES DE Eucalyptus

Ciência Florestal

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ISSN: 1980-5098
Editor Chefe: Elio José Santini
Início Publicação: 30/11/1991
Periodicidade: Trimestral

DENSIDADE BÁSICA E RETRATIBILIDADE DA MADEIRA DE CLONES DE TRÊS ESPÉCIES DE Eucalyptus

Ano: 2010 | Volume: 20 | Número: 4
Autores: Djeison Cesar Batista, Ricardo Jorge Klitzke, Carlos Vinícius Taborda Santos
Autor Correspondente: Djeison Cesar Batista | [email protected]

Palavras-chave: clones, madeira, densidade básica, anisotropia de contração

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Dentre as florestas plantadas que abastecem a indústria madeireira nacional, as do gênero Eucalyptus estão
entre as mais importantes. Essa importância é atribuída à velocidade de desenvolvimento de suas árvores,
facilidade de implantação em grandes maciços e versatilidade de aplicação de sua madeira. A criação de
híbridos e clones é uma realidade na silvicultura nacional, na qual o melhoramento genético busca sobretudo
maiores incrementos volumétricos e resistência a condições extremas de implantação, tais como ataques de
pragas, secas, geadas e baixa fertilidade do solo. A densidade básica é uma das propriedades físicas mais
importantes da madeira por se relacionar diretamente com outras propriedades da madeira, inclusive a
anisotropia de contração. Assim, tais propriedades da madeira norteiam a utilização racional de uma espécie
em um determinado produto. O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade básica e a anisotropia de
contração da madeira de cinco clones das espécies Eucalyptus saligna, Eucalyptus grandis e Eucalyptus
dunnii. O clone 5 de Eucalyptus saligna obteve a maior densidade básica (0,56 g/cm³) e foi o mais instável
dimensionalmente. Dentre todas as espécies, observou-se relação direta entre densidade básica e contração
volumétrica máxima e entre densidade básica e coeficiente de retratibilidade volumétrico máximo somente
para o clone 5 de Eucalyptus saligna. Considerando-se como critério a contração volumétrica máxima,
o clone 3 foi o mais estável dimensionalmente. Para o Eucalyptus grandis, os clones 2 e 3 obtiveram,
respectivamente, a menor e maior densidade básica, com 0,40 e 0,49 g/cm³. Não foi possível distinguir
dentre os clones 1, 3 e 4 qual foi o mais estável dimensionalmente e, considerando-se como critério o
coeficiente de retratibilidade volumétrico máximo, o clone 5 foi o mais instável dimensionalmente.
Para as espécies Eucalyptus saligna e Eucalyptus dunnii não foi possível concluir qual clone obteve a
menor densidade básica. O clone 3 de Eucalyptus dunnii obteve a maior densidade básica (0,65 g/cm³)
e, considerando-se como critério o coeficiente de retratibilidade volumétrico máximo, foi o clone mais
instável dimensionalmente. Considerando-se a contração volumétrica máxima, o clone 1 foi o mais estável
dimensionalmente. O Eucalyptus grandis foi a espécie de menor densidade e maior estabilidade dimensional,
enquanto o Eucalyptus dunnii foi a espécie de maior densidade e maior instabilidade dimensional.



Resumo Inglês:

Among the planted forests that supply the national wood industry, the genus Eucalyptus has become the most
important, due to its fast growth, ease of large scale planting and variability of wood use. The generation of
new hybrids and clones is a reality in the national practice of silviculture, and there is great interest currently
in finding genetic improvements, mainly for higher volumetric gains and resistance in rough conditions.