DEMOCRACIA E EXCEÇÃO NA OBRA DE GIORGIO AGAMBEN

Revista Estudantil Manus Iuris

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ISSN: 2675-8423
Editor Chefe: Rodrigo Vieira Costa
Início Publicação: 06/08/2020
Periodicidade: Semestral

DEMOCRACIA E EXCEÇÃO NA OBRA DE GIORGIO AGAMBEN

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Josinaldo Alves Bezerra, Gilmara Joane Macêdo de Medeiros, Thiago Arruda Queiroz Lima
Autor Correspondente: Josinaldo Alves Bezerra | [email protected]

Palavras-chave: Democracia, Estado de exceção.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Mesmo com o fim da Segunda Guerra Mundial, tem se verificado, nas democracias contemporâneas, a perpetuação de um tipo governo que teve seu ápice durante esse cenário histórico: a Exceção. O que se observa nos dias hodiernos é que se vive um Estado de Exceção dentro da própria legalidade, visto a desigualdade dos cidadãos frente ao Judiciário e a relevância cada vez mais crescente de uma figura autoritária. Para isso, pretende-se estudar melhor o conceito através da obra do filósofo italiano Giorgio Agamben, por meio do seu livro Estado de Exceção (Homo Sacer II,I),  escrito em 2003 e traduzido para o Brasil em 2004 pela editora Boitempo. Para melhor compreensão do termo, adota-se como metodologia a revisão bibliográfica de autores que tratam a respeito do Totalitarismo – tais como Hannah Arendt, Ian Kershaw e Jason Stanley-, além de obras cinematográficas a fim de auxiliar algumas relações pertinentes às obras literárias selecionadas como marco teórico deste trabalho, a fim de perceber as nuances e particularidades desse tipo de governo ao longo da História e como isso se reverbera na Contemporaneidade.