DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA AMOSTRAL EM PLANTIOS JOVENS DE Eucalyptus sp. COM O USO DA GEOESTATÍSTICA

Cerne

Endereço:
Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037
Lavras / MG
0
Site: http://www.dcf.ufla.br/cerne
Telefone: (35) 3829-1706
ISSN: 1047760
Editor Chefe: Gilvano Ebling Brondani
Início Publicação: 31/05/1994
Periodicidade: Trimestral

DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA AMOSTRAL EM PLANTIOS JOVENS DE Eucalyptus sp. COM O USO DA GEOESTATÍSTICA

Ano: 2009 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Adriana Leandra de Assis, José Marcio de Mello, Isabel Carolina de Lima Guedes, Jose Roberto Soares Scolforo, Antônio Donizette de Oliveira
Autor Correspondente: Adriana Leandra de Assis | [email protected]

Palavras-chave: Inventário florestal, estratificação, amostragem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Avaliou-se o potencial do interpolador geoestatístico para definição de estratos e comparar a estratificação gerada pelo
interpolador com a estratificação cadastral, com base no erro de amostragem. Os dados foram coletados em um povoamento clonal
de eucalipto de 164,08 ha, localizado no município de Aracruz, ES. Em 2003 foram lançadas 49 parcelas e em 2004, 50 parcelas
distribuídas de forma sistemática na área. Em 2005, todas as parcelas foram remedidas. A característica avaliada em cada ano de
medição foi volume com casca. Aos semivariogramas experimentais foram ajustados os modelos exponencial e esférico pelo método
da Máxima Verossimilhança. O modelo selecionado segundo o Critério de Informação de Akaike foi o exponencial. De acordo com
o grau de dependência espacial (DE) foi possível avaliar a estrutura de continuidade espacial da característica de interesse. A
variável volume com casca apresentou-se estruturada espacialmente em todos os anos de medição e o grau de dependência espacial
variou com a idade da floresta. Isso indica que as análises estatísticas devem considerar a componente espacial no processo de
inferência realizado nas idades avaliadas nesse estudo, principalmente a classificação das áreas quanto à produtividade. Os
resultados mostraram que o interpolador geoestatístico pode ser utilizado no estabelecimento dos estratos e na localização das
parcelas permanentes em idades jovens de Eucalyptus sp.



Resumo Inglês:

This work evaluated the potential of a geostatistical interpolator for defining strata and for comparing the stratification
generated by the interpolator with stratification based on data records, on the basis of sampling error. Data were collected from a
clonal stand of eucalyptus encompassing 164.08 ha of area and located in the municipality of Aracruz, Espírito Santo state. In 2003,
49 plots were allocated and in 2004 another 50 plots were distributed systematically in the area. In 2005, all plots were remeasured.
The characteristic evaluated eachmeasurement year was volume outside bark . Spherical and exponential models were fitted to the
experimental semivariograms using the maximum likelihood method. The selected model, following the Akaike Information Criterion,
was the exponential model. Based on degree of spatial dependence (SD) it was possible to assess the spatial continuity structure of
the characteristic of interest. The variable volume outside bark was found to be spatially structured in allmeasurement years and the
degree of spatial dependence varied according to forest age. This indicates that statistical analyses should consider the spatial
component in the inference process at the ages considered in this study, in particular area classification based on yield. Results
showed that the geostatistical interpolator can be used for establishing strata and locating permanent sample plots in young stands of
Eucalyptus sp.