DE “O SEGREDO DE AUGUSTA” A “UMA SENHORA”: VERSÕES NARRATIVAS DA “HISTÓRIA FEMININA” NOS CONTOS DE MACHADO DE ASSIS

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ISSN: 1807-6971
Editor Chefe: Rosangela Patriota Ramos
Início Publicação: 10/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

DE “O SEGREDO DE AUGUSTA” A “UMA SENHORA”: VERSÕES NARRATIVAS DA “HISTÓRIA FEMININA” NOS CONTOS DE MACHADO DE ASSIS

Ano: 2014 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: Cilene Margarete Pereira
Autor Correspondente: Cilene Margarete Pereira | [email protected]

Palavras-chave: Reescrita – Narrativa – Personagem feminina – Narrador

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, nosso objetivo é discutir o modo como se dá a construção e a elaboração da personagem feminina e do narrador machadianos (e de seus “discursos conscientes”) a partir da reescrita do conto “O segredo de Augusta”, publicado em Contos Fluminenses (1870), e transformado, mais tarde, em “Uma senhora”, de Histórias sem data (1884). Nesse processo de reescrita devemos considerar dois aspectos: um referente ao aproveitamento do tema da mulher vaidosa, que ocorre nos dois contos; outro que diz respeito aos processos narrativos modificados que permitem, no entanto, que um texto seja considerado uma “releitura” de outro. Desse modo, é possível entender que Machado estava, em “Uma senhora”, revisitando (e relendo) um texto publicado originalmente em 1868 no Jornal das famílias.



Resumo Inglês:

In this article, our objective is to discuss the way the construction and the elaboration of the feminin character unfolds as well as the machadiano narrator (and their “conscious discourses”) as from the rewriting of the short story “O segredo de Augusta”, published in Contos Fluminenses (1870), and turned, later, into “Uma senhora”, from Histórias sem data (1884). In this rewriting process we shall consider two aspects: one referring to the exploration of the vain woman theme, which occurs in both short stories; another, which concerns the modifiesd narrative processes that allow, nevertheless, that one text be considered a “re-reading” of the other. Thus, it is possible to understand that Machado was, in “Uma senhora”, revisiting (and re-reading) a text originally published in 1868 on the Jornal das famílias.