No final dos anos 70, surgiu no Rio de Janeiro o pagode, uma nova forma de
se fazer samba, com novos instrumentos e ritmo mais acelerado. Até os dias
atuais, o pagode passou por diversas modificações, adaptando-se às tendências
fonográficas internacionais (adicionando elementos pop à sua sonoridade) e, depois, voltando a uma maneira mais tradicional de composição. Este trabalho tem
como objetivo analisar como as transformações do pagode estão relacionadas à s
formas pelas quais ele é consumido, partindo do princÃpio de que o consumo é
um ato simbólico (ou seja, através dele construÃmos uma identificação com outros indivÃduos e criamos relações sociais), defendido pela antropologia.