Da sujeição à subjetivação: a literatura como espaço de construção da subjetividade, na obra de Maria Firmina dos Reis

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ISSN: 25258133
Editor Chefe: Comissão Editorial
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Da sujeição à subjetivação: a literatura como espaço de construção da subjetividade, na obra de Maria Firmina dos Reis

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 10
Autores: Luciana Martins Diogo, Ana Paula Cavalcanti Simioni
Autor Correspondente: L. M. Diogo, A. P. C. Simioni | [email protected]

Palavras-chave: Maria Firmina dos Reis; literatura brasileira, negros – Brasil, mulheres, escravidão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A presença do negro na literatura brasileira era muito discreta ao longo dos oitocentos. Realidades incontornáveis nas ruas, e na estrutura do sistema colonial, eram eles silenciados nos principais romances da época. No entanto, como o presente artigo pretende mostrar, Maria Firmina dos Reis (1825-1917) desenvolveu em sua produção literária os primeiros personagens negros (escravos ou forros) constituídos enquanto sujeitos na literatura brasileira oitocentista.



Resumo Inglês:

This work proposes some insights in respect to the novel Úrsula by Maria Firmina dos Reis (1825-1917). We intend to present how the writer established a dialog with the “classic founders” of nineteenth-century literature through the composition of her black characters, as to intentionally provide an aesthetic and ideological answer to the predominant literary models of her epoch. The proposition is to demonstrate how the writer developed, in her literary production, the first black characters (slaves or freed slaves) constituted as subjects in nineteenth-century Brazilian literature.