Da Não-Violência Ativa ou Firmeza-Permanente à Educação para a Paz


Da Não-Violência Ativa ou Firmeza-Permanente à Educação para a Paz

Ano: 2010 | Volume: 22 | Número: 22
Autores: Roberto Zwetsch
Autor Correspondente: Roberto Zwetsch | [email protected]

Palavras-chave: Não-Violência, Educação para a paz.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A causa da paz com justiça é, hoje, uma demanda universal.
No entanto, aqui no Brasil, está a exigir atenção redobrada
diante da espiral de violência que grassa na sociedade,
colhendo vítimas e construindo algozes, em sua maior parte
na população jovem e pobre do país. O que temos diante de
nós, como educadores, educadoras, teólogas e teólogos, é um
grande desafio diante do qual não cabem meias análises nem
explicações simplistas. A violência, dirão alguns, sempre
existiu. E é verdade. Mas neste momento, o que temos é algo
que diz respeito aos próprios fundamentos da sociedade
brasileira em franco processo de mudanças radicais e de
deterioração social, cujas dimensões possivelmente não
tenhamos ainda a capacidade analítica de avaliar em toda a sua
complexidade. Por isto mesmo, qualquer avaliação que
venhamos a fazer será sempre tentativa de entendimento,
prospecção de rumos e sugestões de interferência a partir de
certa visão de mundo e de um conjunto de valores que nos
pareçam caros. Não há como ser neutro aqui.



Resumo Inglês:

The cause of peace with justice is, today, a universal demand.
Nevertheless, here in Brazil it takes redoubled attention
before the violence spiral propagated in society, picking
victims and making executioners mostly in young and poor
population of the country. What we have before us, as
educators, theologians, is a huge challenge in which none halfanalysis
neither simple explanations can be placed. Violence,
some would say, has always existed. And it is true. However,
at this moment what we have is something that concerns the
foundations of Brazilian society in clear process of radical
changes and social deterioration, whose dimensions we
possibly may not be able to evaluate in its all complexity yet.
Therefore, any evaluation we do will always be an
understanding attempt, seek of directions and interference
suggestions since a specific worldview and since a group of
values we care about. There is no way of being neutral here.