DA LITERATURA AO CINEMA: REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÃO PARA A PAZ EM ME CHAME PELO SEU NOME

Revista Educação UNG-Ser

Endereço:
Praça Tereza Cristina, 88 - Centro
Guarulhos / SP
07023070
Site: http://revistas.ung.br/index.php/educacao
Telefone: (11) 8956-9212
ISSN: 1980-6469
Editor Chefe: Silvia Piedade de Moraes
Início Publicação: 01/02/2020
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Educação

DA LITERATURA AO CINEMA: REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÃO PARA A PAZ EM ME CHAME PELO SEU NOME

Ano: 2021 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: A C Francisco
Autor Correspondente: A C Francisco | [email protected]

Palavras-chave: Comunicação para a paz. Violência cultural. Literatura. Cinema. Transformação de conflitos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os estudos para a paz (Peace Studies) nos dão a perspectiva das estruturas que legitimam a violência cultural na sociedade e mostram como os meios de comunicação contribuem para naturalizar condutas e discursos violentos. A partir das definições de Johan Galtung e de pesquisa bibliográfica, este artigo analisa o trecho conhecido como “monólogo de Perlman”, do livro Me Chame pelo Seu Nome (2017), transposto para o audiovisual, e o classifica dentro das características práticas de comunicação para cultura de paz propostas por Alex Iván Arévalo Salinas. Assim, tecemos algumas inferências a respeito da literatura e do cinema da obra supracitada e refletimos sobre como os produtos culturais e sua estrutura organizacional na transposição de linguagens podem romper com violências institucionalizadas contra os LGBTIs



Resumo Inglês:

Peace Studies give us the perspective of the structures that legitimize cultural violence in society and show how the media contribute to naturalize violent conduct and discourse. Based on Johan Galtung’s definitions and bibliographic research, this article analyzes the passage known as “Perlman’s monologue”, from the book “Call Me By Your Name” (2017), transposed to the movie, and classifies it within the practical characteristics of communication for culture of peace proposed by Alex Iván Arévalo Salinas. We make some inferences about the literature and cinema of the aforementioned work and reflect on how cultural products and their organizational structure in the transposition of languages can break with institutionalized violence against LGBTIs.