Pretendemos com este texto abordar a substituição da harmonia pela
cacofonia das paisagens, na obra Caderno H de Mario Quintana, a fim de explicitar a
presença da técnica, através das crÃticas que o autor faz ao “progresso†em seus
poemas. Nesse sentido, esperamos levar o leitor à reflexão sobre o devir tecnológico
incrustado na noção de “progresso†expressa pelo poeta. Para tanto utilizaremos o
conceito de modernidade lÃquida de Zygmunt Bauman e estudos sobre a técnica de
Umberto Galimberti.
In this text, we intend to deal with the substitution of landscapes’ harmony for
cacophony, in Mario Quintana’s piece Caderno H, aiming at to explain the presence of
technique, by means of the criticism the author directs to “progress†in his poems. In this
sense, we hope to lead the reader to reflect about the technological future, which is
embeded in the poet’s notion of “progressâ€. For that, we will employ Zygmunt Bauman’s
concept of liquid modernity and Umberto Galimbert’s studies about technique.