Este trabalho discute, por meio da análise das transformações ocorridas no espaço da capital mineira e sua expansão pelo chamado eixo sul, os processos de segregação socioespacial que se sucederam ao longo da história. Para se compreender as transformações do eixo sul, foram tomados como modelo de análise comparativa dois condomÃnios, o Alphaville e o Vila D’El Rey. Os processos observados desde a concepção da nova capital indicam que a segregação socioespacial não pode ser compreendida apenas por meio de vontade dos moradores de condomÃnios, já que outras forças, além do Estado e do mercado imobiliário, atuam nesse sentido, como a difusão de certos valores sociais e modos de vida.