Cultura de segurança do paciente na perspectiva dos profissionais de enfermagem

Advances in Nursing and Health

Endereço:
Avenida Robert Koch, 60 - Centro de Ciências da Saúde - Universidade Estadual de Londrina - Vila Operária
Londrina / PR
86038-440
Site: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/anh/index
Telefone: (43) 9956-8134
ISSN: 2675-1798
Editor Chefe: Profa. Dra. Renata Perfeito Ribeiro
Início Publicação: 05/10/2019
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem

Cultura de segurança do paciente na perspectiva dos profissionais de enfermagem

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Cunha Bandeira, N., Perufo Opitz, S., Pedroza Vasconcelos, S., Vinicius Malveira de Lima, M., Ruiz de Araújo, C., & Moreira de Andrade, A.
Autor Correspondente: Cunha Bandeira, N. | [email protected]

Palavras-chave: segurança do paciente, gestão de segurança, profissionais de enfermagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Descrever as dimensões da Cultura de Segurança do Paciente, identificando áreas fortes e frágeis na per-cepção dos profissionais de enfermagem, em dois complexos hospitalares assistenciais públicos em Rio Branco, Acre. Métodos: Estudo epidemiológico observacional, descritivo, transversal. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2016 a maio de 2017, com amostra de 290 profissionais de enfermagem, que aceitaram participar do estudo respondendo ao questionário intitulado Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), elaborado pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ), amplamente utilizado no mundo para mensurar a cultura de se-gurança do paciente, traduzido, adaptado e validado para o português brasileiro. A análise de dados foi realizada por meio de estatística descritiva e a confiabilidade do instrumento foi verificada pelo coeficiente de Alpha de Cronbach. Resultados: As dimensões que apresentaram maior percentual de respostas positivas foram: “Aprendizado organizacional” (63%), “Trabalho em equipe no âmbito das unidades” (60%), “Expectativas e ações de segurança dos supervisores e gerentes” (54%) e “Abertura para comunicação” (54%). No entanto, das 12 dimensões avaliadas pelo questionário, sete obtiveram percentual abaixo de 50%, sendo consideradas áreas frágeis e que necessitam de melhoria. Os itens identificados com menor percentual foram: “Respostas não punitivas aos erros” (15%), “Quadro de funcionários” (31%), “Frequência de eventos relatados” (34%) e “Retorno de informações e comunicação sobre erros” (35%). Conclusão: Nenhumas das dimensões alcançou 75% de respostas positivas evidenciando uma necessidade de mudanças organizacionais e culturais que promovam a Cultura de Segurança nas instituições pesquisadas.



Resumo Inglês:

Objective: To describe the dimensions of the Patient Safety Culture, identifying strong and fragile areas in the per-ception of nursing professionals, in two public hospital care complexes in Rio Branco, Acre, Brazil. Methods: Observational, descriptive, cross-sectional epidemiological study. Data collection took place from November 2016 to May 2017, with a sample of 290 nursing professionals, who agreed to participate in the study by answering the questionnaire entitled Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), created by the Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ), widely used worldwide to measure patient safety culture, translated, adapted and validated to Brazilian Portuguese. Data analysis was performed using descriptive statistics and the tool reliability was verified by Cronbach’s alpha coefficient. Results: The dimensions with the highest percentage of positive responses were: “Organizational Learning” (63%), “Teamwork within Units” (60%), “Expectations and safety actions of supervisors and managers” (54%) and “opening for communication” (54%). However, of the 12 dimensions evaluated by the questionnaire, seven had per-centage below 50%, being considered fragile areas and in need of improvement. The items identified with the lowest percentage were: “Non-punitive Error Responses” (15%), “Staff” (31%), “Frequency of Reported Events” (34%), and “Feedback and Reporting Errors” (35%). Conclusion: None of the dimensions reached 75% of positive responses, evidencing a need for organizational and cultural changes that promote Safety Culture in the researched institutions.



Resumo Espanhol:

Objetivo: describir las dimensiones de la Cultura de Seguridad del Paciente, identificando áreas fuertes y frágiles bajo la percepción de los profesionales de enfermería, en dos complejos hospitalarios asistenciales públicos, en Rio Branco, Acre, Brasil. Métodos: estudio epidemiológico observacional, descriptivo y transversal. La recolección de datos se realizó en el período de noviembre de 2016 a mayo de 2017, con una muestra de 290 profesionales de enfermería, que acepta-ron participar del estudio respondiendo al cuestionario titulado Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), elaborado por la Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ), ampliamente utilizado en el mundo para evaluar la cultura de seguridad del paciente; este fue traducido, adaptado y validado para el portugués de Brasil. El análisis de datos fue realizado por medio de la estadística descriptiva y la confiabilidad del instrumento fue verificada por el coeficiente Alpha de Cronbach. Resultados: las dimensiones que presentaron mayor porcentaje de respuestas positivas fueron: “Aprendizaje organizacional” (63%), “Trabajo en equipo en el ámbito de las unidades” (60%), “Expectativas y acciones de seguri-dad de los supervisores y gerentes” (54%) y “Abertura para comunicación” (54%). Sin embargo, de las 12 dimensio-nes evaluadas por el cuestionario, siete obtuvieron porcentaje por abajo de 50%, siendo consideradas áreas frágiles y que necesitan de mejoría. Los ítems identificados con menor porcentaje fueron: “Respuestas no punitivas por errores” (15%), “Cuadro de funcionarios” (31%), “Frecuencia de eventos relatados” (34%) y “Retorno de informaciones y comunicación sobre errores” (35%). Conclusión: ninguna de las dimensiones alcanzó 75% de respuestas positivas, evidenciando una necesidad de realizar cambios organizacionales y culturales que promuevan la Cultura de Seguridad en las instituciones inves-tigadas.