AS CRÍTICAS HEIDEGGERIANAS AO STATUS FILOSÓFICO DA CONSCIÊNCIA EM HUSSERL DIANTE DA PROBLEMÁTICA DO CONHECIMENTO DO SÉCULO XIX

Síntese

Endereço:
Av. Dr. Cristiano Guimarães, 2127 - Planalto
Belo Horizonte / MG
31720300
Site: http://periodicos.faje.edu.br/index.php/Sintese
Telefone: (31) 3115-7054
ISSN: 2176-9389
Editor Chefe: Luiz Carlos Sureki
Início Publicação: 31/12/1973
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

AS CRÍTICAS HEIDEGGERIANAS AO STATUS FILOSÓFICO DA CONSCIÊNCIA EM HUSSERL DIANTE DA PROBLEMÁTICA DO CONHECIMENTO DO SÉCULO XIX

Ano: 2011 | Volume: 38 | Número: 120
Autores: José Fábio da Silva Albuquerque
Autor Correspondente: José Fábio da Silva Albuquerque | [email protected]

Palavras-chave: Heidegger, Husserl, Fenomenologia, Ciência Moderna, Psicologismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo apresentamos as críticas que Heidegger direciona à consciência pura em Husserl como horizonte específico e primeiro da filosofia. Com a finalidade de dar uma resposta à crise na Filosofia ocorrida no século XIX e, consequentemente, estabelecer os parâmetros para o conceito científico, Edmund Husserl – combatendo o Psicologismo e o Neokantismo – apresenta a Fenomenologia enquanto ciência rigorosa e os atos da consciência transcendental como o campo de sua investigação. Heidegger, por sua vez, radicaliza a corrente fenomenológica e critica esse status da consciência pura como uma permanência de Husserl sob o influxo dos preconceitos da filosofia moderna.



Resumo Inglês:

This paper aims at presenting the criticisms that Heidegger addresses to Husserl’s pure consciousness, understood as the primary specific horizon of philosophy. In order to answer the crisis of 19th century Philosophy and, consequently, establish parameters for the scientific concept, Edmund Husserl – combating Psychologism and Neokantism – presents Phenomenology as a rigorous science and the acts of transcendental consciousness as his field of research.Heidegger, in turn, radicalizes the phenomenological trend and criticizes the status of pure consciousness as Husserl’s continuance under the prejudices of modern philosophy.