A crítica genealógica no limiar da filosofia da diferença

Revista Trágica

Endereço:
Largo de São Francisco, no1, 3o andar, sala 307-A, Centro
Rio de Janeiro / RJ
20051070
Site: http://www.tragica.org
Telefone: (21) 2224-6379
ISSN: 19825870
Editor Chefe: André Martins
Início Publicação: 31/05/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

A crítica genealógica no limiar da filosofia da diferença

Ano: 2010 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Sandro Kobol Fornazari
Autor Correspondente: S. Fornazari | [email protected]

Palavras-chave: crítica genealógica, vontade de potência, tipologia, imagem do pensamento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo acompanha a contraposição, realizada por Deleuze, entre a crítica genealógica de Nietzsche e a crítica kantiana da razão pela própria razão. São privilegiados os argumentos de Nietzsche contra o imperativo categórico e sua análise da vontade de verdade, tomando como fio condutor a tipologia moral tal como é dissecada por Deleuze, ressaltando que, para Nietzsche, é necessário determinar que relação de forças se exprime na vontade que almeja o verdadeiro ou o Bem universal. A crítica kantiana teria sido incapaz de ultrapassar as forças reativas que se exprimem na razão, na moral e na religião. Trata-se, assim, de perguntar o que seria um pensamento não submetido às forças reativas e que pudesse afirmar a vida, estar a serviço da vida afirmativa, na medida em que o pensamento está sempre implicado nas relações de força que lhe dão origem.



Resumo Inglês:

The article traces the contraposition held by Deleuze, from the genealogical critique of Nietzsche and the Kantian critique of reason by reason itself. Nietzsche’s arguments against the categorical imperative and his analysis of will to truth are privileged, having as a guide moral typology as it is dissected by Deleuze, noting that, for Nietzsche, it is necessary to determine which relationship of forces is expressed in the will that seeks the true or universal good. Kant's critique would have been unable to overcome the reactive forces which are expressed on reason, morality, and religion. It is about, therefore, asking how would be a thought that is not subjected to reactive forces and could affirm life, being at the service of affirmative life, to the extent that thought is always implicated in power relations that give rise to it.