CORRELAÇÃO ENTRE VARIAÇÃO ANATÔMICA E A FORMAÇÃO DE ANEURISMA NA ARTERIA COMUNICANTE ANTERIOR: ESTUDO ANATÔMICO EM CADÁVER

Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança

Endereço:
Avenida Frei Galvão - Gramame
João Pessoa / PB
58067-695
Site: https://revista.facene.com.br
Telefone: (83) 2106-4777
ISSN: 23177160
Editor Chefe: Ana Lima Dantas
Início Publicação: 30/07/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

CORRELAÇÃO ENTRE VARIAÇÃO ANATÔMICA E A FORMAÇÃO DE ANEURISMA NA ARTERIA COMUNICANTE ANTERIOR: ESTUDO ANATÔMICO EM CADÁVER

Ano: 2018 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Medeiros Sá, D., Vieira, L., Almeida, L., Barros, R., & Cavalcanti, T.
Autor Correspondente: Danilo Melo Medeiros Sá | [email protected]

Palavras-chave: Aneurisma., Variação Anatômica., Neuroanatomia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O encéfalo é vascularizado pelas artérias carótidas internas e vertebrais que, na base do crânio, formam um polígono anastomótico, chamado círculo arterial cerebral (CAC), fundamental para a irrigação cerebral. É frequente a ocorrência de variações anatômicas no CAC, muitas das quais se correlacionam ao surgimento de doenças cerebrovasculares, como aneurismas. O estudo tem o objetivo de descrever uma variação anatômica da artéria comunicante anterior (ACoA) e realizar uma análise real das estruturas anatômicas, correlacionando com estudos descritos na literatura e com a percepção fisiopatológica compreendida por esse fenômeno. O estudo foi realizado a partir da análise de uma peça cadavérica humana, cujo CAC possui variação anatômica, e da revisão literária de artigos científicos. A artéria comunicante anterior é o vaso sanguíneo do cérebro que conecta as artérias cerebrais anteriores esquerda e direita, sendo um local de alta resistência ao fluxo sanguíneo, e este parece ser um dos fatores determinantes para a comum ocorrência da formação de aneurismas no local. O estudo registra a presença de uma variação anatômica no local de encontro entre a artéria comunicante anterior e a artéria cerebral anterior, podendo essa alteração ser responsável por um aumento da resistência ao fluxo e até mesmo fragilidade da parede do vaso. Portanto, os resultados permitem ampliar as dados sobre os aspectos anatômicos e fisiopatológicos dos aneurismas cerebrais, sendo importante também para disseminar informações sobre peças anatômicas com essas características.



Resumo Inglês:

The brain is vascularized by the internal and vertebral carotid arteries that, at the base of the skull, form an anastomotic polygon called the cerebral arterial circle (CAC), which is fundamental for cerebral irrigation. Anatomical variations in CAC often occur, many of which correlate with the onset of cerebrovascular diseases such as aneurysms. The study aims to describe an anatomical variation of the anterior communicating artery (ACoA) and to perform a real analysis of anatomical structures, correlating with studies described in the literature and the pathophysiological perception understood by this phenomenon. The study was carried out from the analysis of a human cadaver piece, whose CAC has anatomical variation, and from the literary review of scientific articles. The anterior communicating artery is the brain blood vessel that connects the left and right anterior cerebral arteries, being a site of high resistance to blood flow, and this seems to be one of the determining factors for the common occurrence of aneurysm formation in the site. The study records the presence of an anatomical variation in the meeting place between the anterior communicating artery and the anterior cerebral artery, which may be responsible for increased resistance to flow and even fragility of the vessel wall. Therefore, the results allow us to broaden the data on the anatomical and pathophysiological aspects of cerebral aneurysms, being also important to disseminate information about anatomical parts with these characteristics.